Análise de Mercado
Suíno vivo
O governo russo divulgou um aumento de 6% na cota de carne suína para 2010. Mesmo com a redução de 11% na cota global, a Rússia contemplou o Brasil com um aumento de 6%, o que representa um salto de 177,5 mil toneladas para 189,6 mil toneladas.
“Isto representa muito mais que um simples aumento. É o reconhecimento por parte da Rússia ao trabalho desenvolvido pela suinocultura brasileira, pela qualidade da nossa carne e pela sanidade do rebanho”, analisa Wolmir de Souza, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS).
A Rússia também abriu ao País a cota de importação para aparas (sobras) de porco, que existia até 2008 e foi suprimida no ano passado. Para 2010, foi estabelecida quantidade de 27,9 mil toneladas desse produto.
Assim como ocorre com os exportadores de carne bovina, o setor suíno está apreensivo com a questão cambial que vigora nos últimos meses. “O câmbio é o grande inib idor das exportações. Não estamos conseguindo exportar com boa lucratividade, é preciso que a moeda americana esteja cotada, no mínimo, acima de R$ 1,80”, pondera o presidente da ACCS, sugerindo que o ideal é conquistar mercados como China e Japão, que remuneram muito mais.
Bovinos- A Rússia aumentou em 500% as cotas de importação mundial de carne bovina. A fatia brasileira passou de 73 mil toneladas para 448,3 mil. Apesar da notícia ser boa, o dólar baixo pode frustrar a ambição nacional de morder um pedaço maior do bolo.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Rússia é um dos principais destinos da carne brasileira, mas o país mantém uma política de cotas, na qual o Brasil está classificado como “outros países”, pois, estrategicamente, o sistema beneficia o mercado nacional de carnes.
“O aumento de 500% não diz respeito apenas ao Brasil, mas a todo o mercado internacional. Essa abertura representa apenas um potencial que temos que e xplorar, mas existem alguns fatores que são preponderantes, como a política cambial, que está desfavorável atualmente para os exportadores brasileiros”, analisa o zootecnista Alex Santos Lopes da Silva, da Scot Consultoria.
Para o zootecnista, esse aumento na cota russa de importação é interessante, apesar da concorrência de outros países. “Representa a diminuição da cobrança de impostos pelo volume exportado, além disso, é importante explorar esse nicho de mercado, mesmo que seja difícil cumprir as metas de exportação”, comenta. (Suino.com)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,72
RS R$2,39
SC R$2,25
PR R$2,25
MS R$2,15
MT R$2,02
Frango vivo
Se no último mês de 2009 as exportações norte-americanas de carne de frango alcançaram a média registrada entre janeiro e novembro (259.109 toneladas), o volume total embarcado no ano foi pouco além dos 3,1 milhões de toneladas, recuando 1,5% em relação a 2008.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em novembro o volume embarcado ficou em 241.362 toneladas, recuando 6,6% em relação a novembro de 2008.
Os dados finais de 2009 sobre as exportações norte-americanas de carne de frango devem ser divulgados pelo USDA dentro de um mês.(Avisite)
SP R$1,55
CE R$2,60
MG R$1,55
GO R$1,60
MS R$1,40
PR R$1,65
SC R$1,50
RS R$1,55
Ovos
Finalmente a verdadeira “cara” do mercado vai aparecendo, onde o início do ano foi de muita especulação. Com a produção diminuindo consideravelmente o seu ritmo, o mercado volta a ter ofertas mais equilibradas e com os preços aos poucos voltando a patamares mais convincentes a realidade do mercado.
Detalhe: as exportações melhoraram muito.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$30,90
RJ R$32,00
MG R$32,00
Ovos vermelhos
RJ R$34,00
SP R$32,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 75,10, com a variação em relação ao dia anterior de -0,23%. A variação registrada no mês de Janeiro é de -0,23%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 42,38, com a variação em relação ao dia anterior de -0,61% e com a variação de -4,1% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$68,00
Goiânia GO R$72,00
Dourados MS R$70,00
C. Grande MS R$69,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$67,00
Marabá PA R$68,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 39,76. O mercado apresentou uma variação de 0,58% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresentou uma variação de -6,47%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 22,44, com a variação em relação ao dia anterior de 0,18%, e com a variação de -8% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$43,00
Goiás – GO (média estadual) R$36,00
Mato Grosso (média estadual) R$33,00
Paraná (média estadual) R$39,76
São Paulo (média estadual) R$44,50
Santa Catarina (média estadual) R$41,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$36,00
Minas Gerais (média estadual) R$39,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 19,67 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,07% em relação ao dia anterior e de -2,32% no acumulado do mês de Janeiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,1, com uma variação de -0,45% em relação ao dia anterior, e com a variação de -3,92% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$18,00
São Paulo (média estadual) R$19,67
Rio G. do Sul (média estadual) R$20,50
Santa Catarina (média estadual) R$19,00