Análise de Mercado – 25 de Janeiro
Suíno vivo
A exemplo de outras carnes concorrentes, as vendas de carcaças suínas in natura para o comércio de São Paulo seguem acontecendo em volumes muito retraídos, abaixo dos esperados para esta parte do mês.
O fato é que, além do consumo lento, o mercado paulista vem sendo, em boa parte, ocupado por produtos de outros Estados que são vendidos em condições mais competitivas que os da indústria local. Os preços apresentam-se bastante especulados.
Este cenário reflete-se negativamente no mercado físico de cevados do interior do Estado, onde as ofertas encontram-se mais folgadas e com cotações pressionadas. (Suino.com)
GO R$2,80
MG R$2,50
SP R$2,56
RS R$2,38
SC R$2,20
PR R$2,25
MS R$2,15
MT R$2,02
Frango vivo
O ano de 2009 foi marcado por uma significativa “dança das cadeiras” entre os principais compradores externos da carne de frango brasileira, pois, considerado o volume importado, apenas dois deles mantiveram a mesma posição de 2008 – Hong Kong e Alemanha. Entre os demais, a reviravolta foi geral.
O primeiro posto, por exemplo, voltou a ser ocupado pela Arábia Saudita, primeiro e mais tradicional importador da carne de frango do Brasil. Por força de um aumento de 24% no volume importado, os sauditas reocuparam no ano passado a posição que há algum tempo vinha sendo ocupada pelo Japão, cujas importações retrocederam 27% em 2009.
Porém, mais marcante que a queda japonesa foi o retrocesso apresentado pela Venezuela, quarto principal cliente brasileiro em 2008 e, no ano passado, ocupante da sétima posição em função de suas compras terem sido reduzidas quase à metade do ano anterior.
Na mesma linh a, mas com redução ainda mais significativa (-54%) está a Rússia, oitava colocada em 2008 e agora fora da lista dos “10 mais”, que passa a contar com um novo integrante – o Iraque, décimo quarto colocado no ano retrasado e em 2009 na nona posição, com um aumento de compras de 153%.
Note-se que graças aos aumentos por parte do Iraque, da Arábia Saudita e, ainda, do Kuwait, o volume total adquirido pelos 10 principais importadores permaneceu no mesmo nível anterior, mantendo também, aproximadamente, a mesma participação (68% do volume total exportado). (Avisite)
SP R$1,60
CE R$2,60
MG R$1,60
GO R$1,55
MS R$1,40
PR R$1,60
SC R$1,50
RS R$1,49
Ovos
A expectativa de reversão de mercado prenunciada na semana anterior frustrou-se totalmente na quarta semana de janeiro em função, basicamente, de dois fatores: as chuvas intensas que continuam a castigar a maior parte da Região Sudeste e que, inclusive, paralisaram o maior centro de abastecimento de alimentos do País; os feriados municipais nas duas principais capitais de consumo do Brasil, Rio de Janeiro (dia 20) e São Paulo (hoje, 25).
Em consequência, a breve recuperação de preços iniciada no sábado retrasado reverteu-se a partir da última terça-feira e, com isso, a cotação média do produto teve valorização muito pequena em relação ao mesmo período anterior.
Como se caminha para o final do mês, as possibilidades de valorização do produto nos próximos dias são um tanto escassas. Mas, pelo menos, prevalece a percepção de que o tempo da desvalorização já ficou para trás. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$33,90
RJ R$35,00
MG R$35,00
Ovos vermelhos
MG R$37,00
RJ R$37,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 76,13, com a variação em relação ao dia anterior de 0,13%. A variação registrada no mês de Janeiro é de -1,17%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 41,95, com a variação em relação ao dia anterior de -0,69% e com a variação de -5,07% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$72,00
Dourados MS R$69,00
C. Grande MS R$69,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$69,00
Marabá PA R$69,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 38,37. O mercado apresentou uma variação de -0,26% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresentou uma variação de -9,74%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 21,14, com a variação em relação ao dia anterior de -1,08%, e com a variação de -13,33% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$43,00
Goiás – GO (média estadual) R$35,50
Mato Grosso (média estadual) R$32,50
Paraná (média estadual) R$38,37
São Paulo (média estadual) R$41,00
Santa Catarina (média estadual) R$39,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$35,50
Minas Gerais (média estadual) R$37,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 19,29 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,11% em relação ao dia anterior e de -4,2% no acumulado do mês de Janeiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,63, com uma variação de -0,71% em relação ao dia anterior, e com a variação de -8% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$18,00
São Paulo (média estadual) R$19,29
Rio G. do Sul (média estadual) R$20,00
Santa Catarina (média estadual) R$19,50