Análise de Mercado – 05 de Fevereiro
Suíno vivo
Depois de muito tempo amargando pesados prejuízos, os suinocultores terão, em 2010, um ano de recuperação de renda e revitalização da atividade. A previsão é da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) com base no comportamento do consumo em 2009 e na abertura de novos mercados em 2010.
A grande notícia é que o mercado mundial será expandido em mais 60.000 toneladas de acordo com o vice-presidente Enori Barbieri. As entidades nacionais do agronegócio anunciarão nos próximos dias três movimentos que afetarão e beneficiarão imediatamente a cadeia produtiva da suinocultura brasileira: a Rússia (que enfrenta um surto da temível peste suína africana) ampliará a cota em 20.000 toneladas; o Vietnam anunciará a abertura de seu mercado para 20.000 toneladas de carne brasileira e, da mesma forma, Filipinas comprará 20.000 toneladas em 2010.
O mercado mundial viverá dias de mais tranqüili dade porque os países que mais sofreram com a crise econômica internacional estarão superando essas dificuldades e retomando os níveis normais de consumo. Além disso, o Brasil manterá expectativa de entrar nos mercados da China e EUA no próximo ano. “Não se trata de puro otimismo. Em 2010 teremos nova demanda internacional e um ajuste interno, o que se refletirá nos preços internos”, enfatiza o vice-presidente.
Na avaliação de 2009, a Faesc concluiu que, em volume, as exportações foram surpreendentes: cresceram de 539.000 (2008) para 600.000 toneladas (2009). As divisas obtidas com as vendas no exterior, entretanto, caíram 35% em razão da queda de preços no mercado internacional e 30% em razão da política cambial. “As indústrias e os criadores pagaram para exportar e muitos produtores tiveram, infelizmente, que abandonar a suinocultura”, expõe Barbieri.
Outra boa surpresa é que o consumo interno médio per capita se manteve em 14 kg/hab/ano, apesar de uma pr evisão de queda. Poderia ter aumentado se não houvesse acentuada oferta das demais carnes – aves e bovinos – que, literalmente, sobraram no mercado. Por outro lado, o surto de gripe humana, equivocadamente denominada de gripe suína, fez milhares de brasileiros abandonarem o consumo da carne mais saudável do mercado”, lembra o dirigente. (Suino.com)
GO R$2,50
MG R$2,50
SP R$2,45
RS R$2,32
SC R$2,15
PR R$2,05
MS R$2,15
MT R$1,95
Frango vivo
Retomando a divulgação de seus levantamentos mensais, a APINCO informa que em outubro de 2009 foram produzidos no Brasil pouco mais de 503 milhões de pintos de corte – volume que superou em 1,39% a produção registrada em outubro de 2008 (496,2 milhões de cabeças) e representa novo recorde do setor (os 500,3 milhões de cabeças de agosto/09 representavam o maior volume até então).
Com esse resultado, a produção acumulada nos 10 primeiros meses de 2009 somou 4,604 bilhões de cabeças e aumentou 0,23% em relação ao mesmo período do ano anterior.(Avisite)
SP R$1,65
CE R$2,80
MG R$1,70
GO R$1,65
MS R$1,40
PR R$1,60
SC R$1,50
RS R$1,49
Ovos
Sem mercadoria e com a demanda ainda em crescimento, os produtores já conseguem melhores preços deste ontem.
No momento os produtores estão com grandes dificuldades em atender prontamente seus clientes.
Novos reajustes já vem acontecendo nesta sexta feira.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$36,90
RJ R$38,00
MG R$38,00
Ovos vermelhos
MG R$40,00
RJ R$40,00
SP R$38,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 77,22, com a variação em relação ao dia anterior de 0,3%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de 1,11%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 41,01, com a variação em relação ao dia anterior de -1,82% e com a variação de 1,23% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$72,00
Dourados MS R$71,00
C. Grande MS R$70,00
Três Lagoas MS R$71,00
Cuiabá MT R$70,00
Marabá PA R$71,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 35,45. O mercado apresentou uma variação de -0,56% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de -3,93%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 18,82, com a variação em relação ao dia anterior de -2,69%, e com a variação de -3,83% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$39,50
Goiás – GO (média estadual) R$33,00
Mato Grosso (média estadual) R$30,00
Paraná (média estadual) R$35,45
São Paulo (média estadual) R$38,50
Santa Catarina (média estadual) R$37,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$31,50
Minas Gerais (média estadual) R$34,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 19,77 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,93% em relação ao dia anterior e de -1,73% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 9,97, com uma variação de -3,04% em relação ao dia anterior, e com a variação de -1,93% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,50
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,50
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,77
Rio G. do Sul (média estadual) R$18,50
Santa Catarina (média estadual) R$18,50