Análise de Mercado – 18 de Março
Suíno vivo
A Rússia conseguiu aumentar em 8,6% sua produção suinícola ao longo de 2009, enquanto derrubou suas importações de carne em torno de 30% no mesmo ano. Este movimento é um resultado direto do esforço do governo russo na tentativa de diminuir sua dependência com relação ao fornecimento internacional de carnes.
Segundo declarações oficiais, tudo indica que a tendência é de aprofundamento desta tendência. A principal ação feita pelo governo é a concessão de subsídios dos empréstimos para investimentos no setor.
O objetivo é manter a ação de forma que em algo entre 4 ou 5 anos a Rússia não seja mais dependente do mercado internacional para sustentar sua demanda doméstica. Num segundo momento, a idéia é que o país se torne um exportador. Para se ter uma idéia do esforço que vem sendo empreendido, há a expectativa de que em 2010 sejam lançadas 120 instalações voltadas ao processamento e à produção, com capacidade total de 646 mil toneladas.
A principal linha de investimentos está em projetos que tenham a capacidade de dominar todo o ciclo produtivo ou em projetos de desenvolvimento de centros genéticos. Paralelo a isso, outras ações dificultam ainda mais o acesso dos fornecedores internacionais ao mercado russo.
Desde janeiro de 2010, Rússia, Kazaquistão e Bielorussia fecharam um acordo de união aduaneira, porém o acordo ainda não está totalmente implementado. No entanto, algumas medidas tomadas recentemente mostram que o acordo está cada vez mais próximo de ser implementado.Quando analisada a partir da lógica do comércio suinícola, é possível perceber que afetará a dinâmica de comércio entre os países deste novo bloco e os produtores de suínos dos outros países, especialmente os da União Européia.
A união, além de permitir uma circulação livre de mercadorias entre os membros, também elevará algumas tarifas de importação. Para o caso de suínos vivos, a Tarifa Externa Comum do bloco deixa de ser 5% e passa a ser de 40% (exceção feita aos animais de raça voltados à reprodução, que terão seus impostos praticamente zerados).
A Rússia é um dos principais mercados de suínos vivos para os europeus. O país que mais deve sofrer com esta modificação é a Polônia, principal fornecedor deste tipo de suínos à Rússia, que será impactada em aproximadamente 2/3 do total de suas exportações deste tipo de produto. No médio prazo a tendência é fechamento do grande mercado importador russo que, numa fase seguinte, pode se transformar inclusive num exportador. (Suino.com)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,88
RS R$2,52
SC R$2,35
PR R$2,35
MS R$2,15
MT R$2,40
Frango vivo
Analisados os preços médios (dólar por tonelada) obtidos pelos vários itens de carne de frango exportados pelo Brasil, constata-se que em janeiro passado alguns deles apresentaram recuperação de preço não só em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas também sobre janeiro de 2008, período que antecedeu a crise econômica mundial. Estão nesse caso os cortes de frango e a carne de frango salgada.
Em contrapartida há um produto cujo preço médio continua inferior ao dos últimos dois anos – os industrializados de frango.
Na média geral, o valor médio do frango apresentou, em janeiro de 2010, recuperação de 20% sobre os valores recebidos em idêntico mês do ano passado, ao mesmo tempo em que ficaram a apenas 97% dos preços registrados em janeiro de 2008. (Avisite)
SP R$1,55
CE R$2,80
MG R$1,55
GO R$1,60
MS R$1,40
PR R$1,50
SC R$1,45
RS R$1,40
Ovos
Inacreditavelmente os preços seguem estáveis em uma semana do mês que tradicionalmente sempre foi mais fraca nas vendas. Mas que no atual momento não está acontecendo esta fraca demanda, muito pelo contrário.
Mas como o mercado de ovos sempre reserva surpresas, não é nada difícil acontecer quedas nos preços neste momento.
Lembrando: não há sobras de ovos no mercado. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$40,90
RJ R$42,00
MG R$42,00
Ovos vermelhos
MG R$44,00
RJ R$44,00
SP R$42,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 79,17, com a variação em relação ao dia anterior de 0,24%. A variação registrada no mês de Março é de 2,18%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,86, com a variação em relação ao dia anterior de 0,2% e com a variação de 4,57% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$73,00
Goiânia GO R$74,00
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$72,50
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$71,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 33,13. O mercado apresentou uma variação de 0,06% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de -6,52%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 18,77, com a variação em relação ao dia anterior de 0%, e com a variação de -4,33% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$35,00
Goiás – GO (média estadual) R$31,00
Mato Grosso (média estadual) R$29,00
Paraná (média estadual) R$33,98
São Paulo (média estadual) R$34,50
Santa Catarina (média estadual) R$34,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$30,00
Minas Gerais (média estadual) R$33,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 18,64 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,07% em relação ao dia anterior e de 2,52% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,56, com uma variação de -0,13% em relação ao dia anterior, e com a variação de 4,9% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$15,50
Mato Grosso (média estadual) R$10,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,00
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,64
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50
Santa Catarina (média estadual) R$18,50