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Análise de Mercado

Confira situação e cotações de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (05/02/2009)- Análise de Mercado – 05 de Fevereiro.

Suíno vivo
Minas Gerais ocupa hoje o 4º lugar no ranking de produtores nacional com um plantel de cerca de 218 mil matrizes, número esse que deve registrar crescimento de 3% a 4%  no ano de 2009. No último ano, o estado produziu entre 380 mil e 400 mil toneladas, com o abate entre 4,5 milhões e 4,8 milhões de cabeças. Para este ano a perspectiva é chegar a 420 mil toneladas de carne suína produzidas no Estado. "O consumo da carne suína é tradicional em nosso estado. Trabalhamos com várias ações para divulgar a carne e mostrar ao consumidor a saudabilidade do produto assim conseguiremos aumentar ainda mais o consumo e respectivamente a produção" explica José Arnaldo Cardoso, vice-presidente da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais (Asemg).
Em dezembro o quilo do suíno vivo entregue no frigorífico ficou em torno de R$ 2,50, no período do Natal.  De acordo o dirigente, a expectativa a curto prazo é que os preços se mantenham estáveis . "No segundo mês do ano, a tendência é de manter uma certa estabilidade podendo apresentar algumas baixas. Para abril, esperamos nova recuperação nos preços em função do aumento na demanda por carne suína em função do clima frio", comentou.
A confiança no mercado interno é mais forte que nas exportações, mas não se pode  descartar a abertura de novos mercados no decorrer do ano para reforçar os embarques da carne suína. "O Brasil consome entre 2,4 milhões e 2,5 milhões de toneladas por ano. Em Minas, o consumo deve ter chegado a 385 mil toneladas no ano anterior", explicou João Bosco Martins, presidente da Asemg.
Custos: uma das grandes preocupações da suinocultura são os custos com os insumos que vem puxando os preços para cima por causa dos preços do milho e da soja. O farelo de soja, por exemplo, está sendo comercializado com valor 20% superior ao mesmo período do mês passado. "Em dezemb ro de 2008 o farelo era vendido a R$ 750, em janeiro o valor chega a R$ 920 a tonelada. O milho que era comercializado entre R$ 19 e R$ 22 em dezembro, hoje gira entre R$ 20 e R$ 23 por saca" comentou João Bosco.
Exportação: o Brasil arrecadou US$ 71 milhões com as exportações de carne suína "in natura" de janeiro. A média diária de embarques atingiu US$ 3,4 milhões, desempenho 12,3% superior de US$ 3 milhões de dezembro. Em dezembro, a receita com embarques de carne suína atingiu US$ 66,2 milhões. 
O volume total de carne suína embarcado ficou em 33,7 mil toneladas, com média diária de 1,6 mil toneladas, 37% superior à média diária de dezembro. O preço médio pago pela carne suína brasileira voltou a desvalorizar. Em janeiro, a carne suína "in natura" foi negociada a US$ 2.105,1/tonelada, valor 18% inferior ao de dezembro, de US$ 2.567,5/tonelada. 
No comparativo com janeiro de 2008, quando a receita média diária com expor tações atingiu US$ 2,8 milhões, o desempenho de janeiro último foi 21,3% superior.
Em dezembro, as vendas externas de carne suína registraram pouco mais de 25 toneladas em função dos boatos do agravamento da crise financeira internacional, explicou Penna.
Enquanto isso, em setembro as exportações chegaram a 50 mil toneladas. "Apenas a Rússia responde por 40% da demanda desta carne. As exportações do Estado devem ter girado entre 15 mil toneladas e 20 mil toneladas no decorrer de 2008, algo entre 3% e 4% do total nacional" o presidente da Asemg.
Dados Brasileiros: apesar dos problemas enfrentados em 2008 o faturamento do setor alcançou cerca de US$ 1,6 bilhão e as projeções para 2009 da entidade apontam crescimento de 2,3% em volume de produção (3,1 milhões de t) e manutenção de 600 mil toneladas para vendas externas, além das perspectivas de crescimento interno, já que o consumo carne vem demonstrando crescimento positivo e deve che gar a 15 quilo per capita até o final do ano, o que representa um aumento considerável já que em 2007 o consumo de carne suína por habitante era de 12 quilo.  (ASEMG)

 GO R$2,60 
 MG R$2,20 
 SP R$2,13 
 RS R$2,10 
 SC R$1,80 
 PR R$2,00 
 MS R$2,30 
 MT R$1,90 

Frango vivo
Cinco meses depois de superada, pela primeira vez na história, a marca dos US$2 mil/tonelada, o preço médio da carne de frango registra fortíssimo recuo. O preço médio alcançado em janeiro passado – de US$1.384,29/t, conforme a SECEX/MDIC – além de corresponder a quedas de 11,80% e 7,16% sobre os valores registrados em, respectivamente, janeiro e dezembro de 2008, também ficou 32% abaixo do recorde de agosto de 2008 (US$2.040,65/t).
Na prática, o preço médio alcançado em janeiro de 2009 remete o setor de volta a abril de 2007, quando a tonelada da carne de frango in natura exportada foi remunerada à razão de US$1.355,30, apenas 2% a menos que o valor atual. (AviSite)

 SP R$1,80 
 CE R$2,70 
 MG R$1,85 
 GO R$1,80 
 MS R$1,60 
 PR R$1,85 
 SC R$1,75 
 RS R$1,75 

Ovos
Exportação em um excelente ritmo,  início de mês, volta às aulas em praticamente todo país, um bom descarte de aves e queda nas ofertas de ovos galados.  Tudo isto acontecendo e o mercado parece não acreditar, com reajustes lentos e tímidos. No momento é grande a dificuldade dos produtores em atenderem prontamente o mercado.
E o milho e a soja continuam firmes… (Com informações do Mercado do Ovo)

Para pagar o novo salário mínimo (R$ 465,00 mensais) que vigora desde 1º de fevereiro, o produtor de ovos precisa, neste instante, de um volume de produto 40% superior ao necessário há quase um ano, por ocasião do ajuste anterior.
Em 2008, a atualização do salário mínimo (de R$ 380,00 para R$ 415,00 mensais) ocorreu a partir de 1º de março. Como, naquele mês, o valor na granja da caixa de ovos de 30 dúzias ficou em R$ 44,10, para obter um salário mínimo fo ram necessárias 9,4 caixas (ou 282 dúzias) de ovos.
Já neste início de fevereiro o produtor vem recebendo pela caixa de 30 dúzias de ovos cerca de R$ 35,00 e, portanto, necessita (por ora) de nada menos do que 13,3 caixas (quase 400 dúzias!) para poder pagar o mesmo salário mínimo.
É verdade que no ano passado o novo salário mínimo entrou em vigor em plena Quaresma, ocasião em que o ovo alcançou os melhores preços do ano. Porém, mesmo considerado o preço médio alcançado pelo produto no primeiro semestre de 2008 (R$ 39,28/caixa ou 10,5 caixas/SM), o salário mínimo atual ainda solicita 27% mais ovos.
Aplicado ao frango vivo o mesmo raciocínio, os resultados são opostos, visto que em março de 2008 o produto alcançou o menor preço do ano (média de R$1,24/kg) e, no momento, se encontra com uma cotação 45% superior, enquanto o salário mínimo aumentou apenas 12%. Isso reduziu em 22,8% o volume de aves vivas necessárias para pagar um salário mínimo – de 334,7 kg em março d e 2008 para 258,3 kg neste início de mês.
Porém, se considerado o preço médio do primeiro semestre de 2008 (como foi feito com o ovo), a redução obtida neste ano cai para apenas 5%. (AviSite)

 Ovos brancos

 SP R$42,90 
 RJ R$46,00 
 MG R$46,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$48,00 
 RJ R$48,00 
 SP R$44,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 83,44, com variação em relação ao dia anterior de -0,38%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de –0,55%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 36,14, com variação em relação ao dia anterior de -0,36%, e de –0,55% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$77,00 
 Goiânia GO R$76,00 
 Dourados MS R$78,00 
 C. Grande MS R$77,00 
 Três Lagoas MS R$78,00 
 Cuiabá MT R$71,50 
 Marabá PA R$70,00 
 Belo Horiz. MG R$77,00 
 
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 48,14. O mercado apresentou uma variação de –0,15% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de –1,45%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 20,85, com uma variação de 0,34% em relação ao dia anterior, e de –1,18% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$50,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$43,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$40,50 
 Paraná (média estadual) R$48,14 
 São Paulo (média estadual) R$46,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$49,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$45,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 23,42. O mercado apresentou uma variação de 0,15% em relação ao dia anterior e de –0,16% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 10,14, com uma variação de 0,62% em relação ao dia anterior e de –0,1% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)