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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 29 de Março

Suíno vivo
Os preços pagos aos criadores pelo quilo vivo do suíno voltaram a subir após 14 meses de perdas. De acordo com o presidente da Acsurs, Valdecir Folador, o custo de produção, que em novembro era de R$ 2,40 por quilo, caiu para R$ 2,10 em março. No mesmo período, o preço do quilo pago ao produtor subiu de R$ 2,00 para R$ 2,45 para os não integrados. “Isso se deve à queda no valor do milho e do farelo de soja somada à demanda aquecida e oferta ajustada.”
A expectativa do dirigente é que a recuperação continue para que o produtor possa repôr a perda média de R$ 40,00 por animal negociado no período. “Precisamos que o preço suba até a casa dos R$ 2,70, o que deve acontecer ao longo do ano.”
O setor ainda comemora a aprovação do PL 201/2009, que inclui a carne suína na merenda escolar. (Correio do Povo / Suino.com)

 GO R$2,60 
 MG R$2,60 
 SP R$2,88 
 RS R$2,52 
 SC R$2,35 
 PR R$2,35 
 MS R$2,15 
 MT R$2,40 

Frango vivo
Mesmo tendo recuado para R$1,50/kg logo após a virada da quinzena (dia 17), o frango vivo comercializado no interior paulista vem dando, aqui e ali, sinais de reação, que só não se concretizam porque o mercado continua sendo disputado por produto proveniente de integrações.
À primeira vista, essa “invasão” de mercado pelo frango integrado estaria sendo determinada pela próxima proibição de produção (a vigorar a partir de depois de amanhã) do frango congelado levemente temperado – com desdobramentos, até, no preço do frango abatido resfriado in natura, cujos preços também vêm declinando.
Mas, como mostrou recente matéria do AviSite (vide “Cai a relação de preços frango vivo x abatido”), o recuo talvez nada tenha a ver com a proibição, pois idêntico processo foi observado no mesmo período do ano passado.
Nesse andamento, o frango vivo caminha para fechar o mês com a menor cotação dos últimos c inco meses, registrando, até o momento, quedas de 8,85% e de 6,13% sobre, respectivamente, o mesmo mês do ano passado e o mês anterior (fevereiro de 2010).
Não fosse isso suficiente, o preço médio alcançado pelo produto no ano vem sendo o menor dos últimos três anos. No momento se encontra apenas 1,9% acima da média alcançada em 2007. (Avisite)

 SP R$1,50 
 CE R$2,80 
 MG R$1,60 
 GO R$1,50 
 MS R$1,35 
 PR R$1,50 
 SC R$1,45 
 RS R$1,40 
 

Ovos
Já não se fazem Quaresmas como antigamente. Na de 2008, por exemplo, entre a quarta-feira de Cinzas e o sábado anterior à Semana Santa, o ovo obteve valorização de 13,5%. Desta vez, no mesmo período, o que se observa é um recuo – de nada desprezíveis 9,5%.
E não se diga que é porque o preço inicial do período analisado vinha sendo excessivo. Para comparar, basta citar que na quarta-feira de Cinzas de 2008 a cotação média do ovo branco extra no atacado paulista estava em R$44,50/caixa. Neste ano foi 5,6% menor, pois estava em R$42,00/caixa. Mesmo assim, o produto perde quase 10% de seu preço.
Esperava-se que fosse diferente, pois desde o início de março o produto vinha dando sinais de reação que, presumivelmente, deveriam se intensificar nas proximidades da Semana Santa. Mas, como se vê, chegamos ao final da Quaresma com, praticamente, o mesmo preço de abertura do ano (R$36,00/caixa nos primeiros dias de 2010).Um esclarecimento, porém: não foi a Quaresma que mudou e, sim, o abastecimento do período. Pois estimulado pela perspectiva de melhores ganhos, o produtor aparentemente exagerou na retenção de plantéis, fazendo com que a oferta do produto passasse a superar a demanda normalmente aquecida da Quaresma.
Como, daqui para frente, o consumo retorna a níveis normais, será preciso um esforço extra para impedir que o mercado despenque ainda mais. E isso significa intensificar os descartes além do que seria normal.(Avisite)

 Ovos brancos
 SP R$40,90 
 RJ R$42,00 
 MG R$42,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$44,00 
 RJ R$44,00 
 SP R$42,90 

 
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 80,78, com a variação em relação ao dia anterior de 0,17%.  A variação registrada no mês de Março foi de 4,26%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 44,24, com a variação em relação ao dia anterior de -0,74% e com a variação de 3,12% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$74,00 
 Goiânia GO R$77,00 
 Dourados MS R$75,00 
 C. Grande MS R$74,00 
 Três Lagoas MS R$75,00 
 Cuiabá MT R$73,00 
 Marabá PA R$70,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 34,23. O mercado apresentou uma variação de -0,09% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresentou uma variação de -3,41%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 18,75, com a variação em relação ao dia anterior de -1%, e com a variação de -4,43% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$36,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$32,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$29,50 
 Paraná (média estadual) R$34,23 
 São Paulo (média estadual) R$35,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$35,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$31,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$33,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 18,52 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,43% em relação ao dia anterior e de 1,89% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,14, com uma variação de 0,49% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,77% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$15,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$10,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$14,00 
 Paraná (média estadual) R$17,00 
 São Paulo (média estadual) R$18,52 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$18,50