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Análise de Mercado

Confira situação e cotações de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (06/02/2008)- Análise de Mercado – 06 de Fevereiro.

Suíno vivo
Minas Gerais: Segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais, ASEMG, o Brasil exportou 33,7 mil toneladas de carne suína em janeiro, o que representa um crescimento de 39,6% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações também aumentaram na comparação com o mês anterior, quando o país embarcou 25,8 mil toneladas e arrecadou US$ 66,2 milhões, alta de 37% em volume e 12,3% em receita.
Apesar da melhora no volume embarcado os preços pagos ao produtor seguem não remunerando a atividade. Os custos também vem aumentando bastante com a alta de insumos importantes como milho e soja.
O Mercado de Minas Gerais fechou a semana com estabilidade. Mesmo com entrada de animais de outros estados com preços mais competitivos e com a queda de preço em São Paulo, importante praça brasileira, o mercado fechou a semana com preços estáveis.
Bolsa fechada em Belo Horizonte: R$ 2,20 / Kg (Diferido) e R$ 2,64 / Kg (Tributado).

Santa Catarina: A suinocultura catarinense vem passando por dificuldades em razão da rise mundial e redução nas exportações, causando uma super oferta de animais no Estado, e estas dificuldades por quais os suinocultores estão passando vão além de um preço injusto pago ao produtor, que é de R$1,65 o quilo. As crises que afetaram e continuam afetando o setor, fizeram reduzir o número de suinocultores, de mais de 30 mil, para menos de 15mil hoje. As perdas dos suinocultores hoje chegam a R$70,00 reais por animal vendido. Diante desta situação os suinocultores pedem socorro ao governo federal para continuar na atividade, o pedido foi feito ontem, dia 05, durante a audiência pública interinstitucional em Chapecó, no Centro de Cultura e Eventos Plínio De Nês, em Chapecó.
O evento que foi organizado pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos, ACCS, Federação da Agricultur a e Pecuária do Estado de Santa Catarina, Faesc, Associação Comercial e Industrial de Chapecó, ACIC, Comissão Nacional de Suinocultura, CNA, Associação Catarinense de Criadores de Bovinos, ACCB e Prefeitura de Chapecó, reuniu produtores, entidades ligadas ao agronegócio, empresários e lideranças políticas. De acordo com o presidente da ACCS, Wolmir de Souza, "o futuro da suinocultura é promissor, mas nós temos que sobreviver, porém, precisamos da ajuda do governo federal para enfrentarmos mas esta crise". Para o vice-presidente da FAESC, Enori Barbieri, o governo federal precisa tomar medidas urgentes para não aumentar o prejuízo. "Essa situação é insustentável" declara.
O cenário econômico e seus efeitos no agronegócio foram expostas durante o evento na palestra do Engenheiro Agrônomo, Fernando Pimentel, ele acredita que não haverá uma redução significativa de consumo no mercado interno. "A sobrevivência depende da união, é preciso construir uma proposta e discutir os p roblemas com toda a cadeia" ressalta. Ele aposta na recuperação do setor. "As pessoas podem deixar de comprar um automóvel, mas não vão deixar de comer". O diretor de mercado interno da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína, ABIPECS, Jurandir Machado, explicou o cenário da atividade suinícola brasileira, ele prevê o primeiro trimestre difícil, um segundo trimestre com escoação dos estoques e mais equilibrado a partir do terceiro trimestre. Por fim, produtores e as entidades do agronegócio reivindicaram medidas e deram encaminhamentos ao governo federal. Segue abaixo as alternativas práticas apresentadas.

– Liberação de recursos financeiros para a suinocultura catarinense, pois o suinocultor não esta tendo condições de comprar insumo para os animais, tomando como garantia os animais alojados numa condição de: R$ 150,00 por animais terminados; R$ 1.000,00 matriz/alojadas – Prazo de pagamento 2 anos.
– Prorrogação das dívidas dos suinocultores;
– Liberação de milho via CONAB para o Estado;
– Suspensão imediata da cobrança do Funrural em Leitões e reprodutores conforme Lei nº11.718/08 e ofício encaminhado n°048/08, 12.11.08;
– Ações imediatas para abertura de novos mercados: China, Japão Taiwan e Filipinas.
– Alteração do Código Ambiental;
– Regulamentar a situação suinícola no Estado;
– Suspensão do PIS e Cofins das indústrias;
– Regulamentar a produção no Estado;

O futuro: segundo Souza, a soma de esforços em comum entre Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA, Governo do Estado, Indústrias e produtores deram a Santa Catarina o histórico de status sanitário de livre de aftosa sem vacinação, "estas ações abrem as portas de outros países e nos faz vislumbrar excelentes oportunidades de mercado como a China, Japão e outros mercados importadores, sem considerar o mercado interno que consome 80% da produção nacional e com ações de marketing realizadas têm aumentado o consumo significadamente" declara. O líder finaliza dizendo que além das ações na área de sanidade, ações no campo ambiental, de bem estar animal e rastreabilidade garantirão sempre o sucesso da atividade suinícola. (ACCS)

GO R$2,60
MG R$2,20
SP R$2,13
RS R$2,10
SC R$1,80
PR R$1,85
MS R$2,30
MT R$1,90

Frango vivo
A exemplo do que ocorreu com a carne de frango in natura, o volume global de carne de frango exportado em janeiro passado deve superar não só o embarcado em dezembro de 2008, mas também o total alcançado no início do ano passado (274.897 toneladas em janeiro de 2008). "Mas isso não deve servir de ânimo para ninguém, pois, a despeito de todos os esforços que vêm sendo desenvolvidos para superar as dificuldades enfrentadas no mercado internacional, os desafios vêm aumentando", dizem representantes do setor.
Algumas dessas dificuldades são as mesmas observadas no mercado interno – por exemplo, a carência absoluta de crédito. Outras ainda não foram observadas por aqui – caso, especialmente, de uma prevista e forte queda no consumo em consequência do quadro econômico recessivo. Mas há também dificuldades novas – algumas disfarçadas de barreiras sanitárias – envolvendo, entre outros, países como a África do Sul e a Rússia.
Exemplificando, já há países importadores exigindo controles sanitários jamais realizados ou jamais cogitados no mercado internacional. E isso, dizem os exportadores, atravanca ainda mais o fluxo (já reduzido) do produto e eleva sobremaneira os custos de exportação.
Um levantamento rápido feito pela ABEF demonstra que enquanto o câmbio sofreu valorização de 22% (os valores foram arredondados), o preço médio sofreu redução de 14%, fazendo com que o preço em real subisse 5%. Mas como o volume embarcado recuou 4,5%, os eventuais ganhos do mês (janeiro/09 em relação à média 2007/2008) praticamente zeraram. Frente à atual crise, não seria de todo ruim se os custos não tivessem aumentado mais de 10%. E devem continuar aumentando frente às novas exigências que surgem.
Ainda assim, o setor mantém como meta repetir o volume embarcado em 2008. (AviSite)

SP R$1,80
CE R$2,55
MG R$1,85
GO R$1,80
MS R$1,60
PR R$1,85
SC R$1,75
RS R$1,75

Ovos

Sem mercadoria, o mercado tem seus preços firmes mas com muitos produtores trabalhando com preços bem acima dos divulgados.
Com dificuldade em atender o mercado, o produtor espera para este final de semana reajustes mais convincentes com a atualidade.
E o milho e a soja continuam firmes… (Com informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos
SP R$42,90
RJ R$46,00
MG R$46,00
Ovos vermelhos
MG R$48,00
RJ R$48,00
SP R$44,90

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 83,11, com variação em relação ao dia anterior de -0,4%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de –0,94%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 36,32, com variação em relação ao dia anterior de -0,41%, e de –0,95% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

Triangulo MG R$77,00
Goiânia GO R$76,00
Dourados MS R$78,00
C. Grande MS R$77,00
Três Lagoas MS R$78,00
Cuiabá MT R$71,50
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$77,00

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 48,19. O mercado apresentou uma variação de 0,1% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de –1,35%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 21,06, com uma variação de 1,01% em relação ao dia anterior, e de –0,19% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$52,00
Goiás – GO (média estadual) R$44,00
Mato Grosso (média estadual) R$41,00
Paraná (média estadual) R$48,19
São Paulo (média estadual) R$47,00
Santa Catarina (média estadual) R$50,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00
Minas Gerais (média estadual) R$46,50

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 23,07. O mercado apresentou uma variação de –1,5% em relação ao dia anterior e de –1,65% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 10,08, com uma variação de -0,6% em relação ao dia anterior e de –0,49% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

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