Análise de Mercado – 15 de Abril
Suíno vivo
O aumento de quase 8% na receita das exportações de carne suína no primeiro trimestre , comparado a igual período do ano passado, projeta um bom desempenho do setor em 2010, na avaliação do presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.
De janeiro a março, as 125, 4 mil toneladas embarcadas ainda são inferiores às 134, 8 mil toneladas do primeiro trimestre de 2009, mas a receita de US$ 293, 77 milhões supera em quase 8%, à daquele período em função dos melhores preços.
Camargo Neto atribuiu o bom resultado à demanda interna, que absorve 80% da produção e vem aumentando com o crescimento da economia e o aumento do poder aquisitivo do brasileiro. Nos últimos anos, o consumo de carne suína no Brasil passou de uma média de 10,6 quilos por habitante em 2000 para 12,7 quilos atualmente, crescimento em torno de 12%.
Em março, Rússia, Ho ng Kong, Ucrânia, Argentina e Cingapura foram os principais mercados compradores da carne suína brasileira. De acordo com dados da Abipecs, para a Rússia, foram embarcadas 21, 67 mil toneladas, uma queda de 7,49% em relação ao mesmo período de 2009, mas em valor houve um aumento de 16,76% (US$ 57,40 milhões).
Segundo o presidente da associação, é grande a expectativa de abertura do comércio com a China, assunto que será tratado durante a visita que o presidente Hu Jintao, faz ao Brasil nesta semana.
O Paraná, de acordo com o Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura, tem o terceiro maior rebanho de suínos do país, com 4,6 milhões de cabeças. O estado ocupa a terceira posição na produção e abate, ficando somente atrás de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
No primeiro bimestre deste ano, o Paraná exportou 7,06 mil toneladas de carne suína, 26% a mais do que em 2009, obtendo uma receita de US$ 15,762 milhões. Os dados de março ainda não foram divulga dos.(Suino.com)
GO R$2,70
MG R$2,70
SP R$2,93
RS R$2,47
SC R$2,30
PR R$2,35
MS R$2,15
MT R$2,20
Frango vivo
Um dia após Minas Gerais, São Paulo também paga menos pelo frango vivo. Ontem, no interior paulista, após 15 dias (corridos) de estabilidade mantida a duras penas, o produto perdeu cinco centavos de seu preço e foi comercializado por R$1,40/kg, valor 12,5% inferior ao que prevaleceu na maior parte de abril do ano passado.
Por enquanto, porém, nada de surpreendente nesse comportamento. Afinal, tradicionalmente (e com raras exceções), abril sempre caracterizou como o “fundo do poço” para o frango, pois marca o período-pico de safra das carnes.
Não só isso, porém: desta vez o mercado enfrenta uma quebra de braços desencadeada com o fim do frango congelado levemente temperado (CLT), os compradores finais tentando garantir as mesmas vantagens de preço propiciadas pelo CLT fraudado. Por isso, até que “as melancias se assentem na carroça”, o mercado continuará conturbado.(Avisite)
SP R$1,40
CE R$2,70
MG R$1,45
GO R$1,45
MS R$1,30
PR R$1,41
SC R$1,45
RS R$1,33
Ovos
A surpreendentemente ótima demanda e as ofertas bem equilibradas, vem deixando o mercado nesta quinta feira, com boas possibilidades de reajustes nos preços.
Com isto, muitos produtores já vem conseguindo preços melhores do que os divulgados em informativos. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$40,00
RJ R$40,00
MG R$40,00
Ovos vermelhos
MG R$42,00
RJ R$42,00
SP R$41,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 83,12, com a variação em relação ao dia anterior de -0,28%. A variação registrada no mês de Abril foi de 1,38%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,58, com a variação em relação ao dia anterior de 0,3% e com a variação de 3,34% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,00
Goiânia GO R$79,00
Dourados MS R$79,00
C. Grande MS R$78,00
Três Lagoas MS R$79,00
Cuiabá MT R$76,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 33,20. O mercado apresentou uma variação de -0,41% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresentou uma variação de -0,9%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 19,57, com a variação em relação ao dia anterior de 0,15%, e com a variação de 0,98% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$35,50
Goiás – GO (média estadual) R$32,00
Mato Grosso (média estadual) R$30,00
Paraná (média estadual) R$33,20
São Paulo (média estadual) R$35,50
Santa Catarina (média estadual) R$34,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$31,50
Minas Gerais (média estadual) R$34,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 18,20 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,38% em relação ao dia anterior e de -0,14% no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,42, com uma variação de 0,19% em relação ao dia anterior, e com a variação de 1,8% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$15,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,50
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,20
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,00
Santa Catarina (média estadual) R$18,50