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Avicultura se recupera e puxa criação de empregos no Paraná

<p>O resultado é o quarto melhor do país atrás de São Paulo, Minas Gerais e Pará.</p>

Redação AI (19/09/06)- O Paraná gerou 7.258 novas vagas de trabalho com carteira assinada em agosto, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado é o quarto melhor do país atrás de São Paulo, Minas Gerais e Pará mas a variação (0,39% ante julho) é inferior à média nacional, que foi de 0,48%. Ainda assim, a notícia é mais animadora do que a da semana passada, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística anunciou a eliminação de 1,1% das vagas do setor industrial paranaense em julho.

Em agosto, quem mais empregou foi a indústria de alimentos e bebidas, com destaque para o segmento de abate de aves onde foram criadas 2,3 mil vagas e parece ter se recuperado da crise causada pela gripe aviária na Ásia. Segue o refino de açúcar, com 2 mil novos postos. Para o segundo semestre, é esperado um aquecimento na venda de carne bovina, pois devem ser suspensos os embargos de compradores internos e externos importantes ao produto, após o anúncio da contaminação do rebanho por febre aftosa.

Em outubro teremos uma reunião internacional e esperamos que o estado seja declarado área livre novamente, diz o presidente do Sindicarne, Péricles Salazar.

A agricultura também mostra um início de recuperação nas contratações, com destaque para o plantio de café, cana, soja, florestas e criação de boi. Os serviços agropecuários também estão contratando neste momento, lembra a coordenadora do Ministério, Paula Montagner. Atividades como aplicação de vacinas empregaram mil pessoas em agosto. É uma boa notícia para um setor em que a crise causou a perda de 1,3 mil vagas entre julho de 2005 e julho de 2006. Em todo o país, a agricultura eliminou 13.727 vagas em agosto devido a entressafras.