Em 24 de agosto de 2023, o BRICS, grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, conhecido por suas economias em crescimento, anunciou sua expansão significativa. Seis novos membros – Arábia Saudita, Irã, Etiópia, Egito, Argentina e Emirados Árabes Unidos (EAU) – foram formalmente aceitos e devem ingressar no grupo no início de 2024.
Aqui estão os principais destaques dessa expansão em quatro áreas-chave
Participação no PIB Mundial:
- O BRICS original já possui uma influência considerável, com um PIB combinado de US$ 27,6 trilhões em 2023, representando 26,3% do PIB global.
- Com a adição dos novos membros, o PIB total do BRICS aumentará para US$ 30,8 trilhões, consolidando uma participação global de 29,3%.
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Participação na População Global:
- O BRICS original já abriga mais de 3,7 bilhões de pessoas, ou 46% da população mundial.
- Com a inclusão de nações como Etiópia e Egito, o grupo continuará sendo uma força demográfica importante no cenário internacional.
Papel crescente na produção de petróleo:
- A admissão da Arábia Saudita no BRICS é notável, já que o país é responsável por 12,9% da produção global de petróleo.
- Com base em dados de 2022, a participação do BRICS na produção de petróleo aumentará significativamente, atingindo 43,1%.
Maior participação nas exportações globais:
- A expansão do BRICS também aumentará sua participação nas exportações globais, de 20,2% para 25,1%.
- A China, como maior exportador mundial, desempenhará um papel crucial nesse aumento.
À medida que o BRICS continua a se expandir, é importante notar que as diferenças de opinião entre seus membros podem surgir no futuro. No entanto, o grupo permanecerá como um ator relevante no cenário global, abordando questões econômicas, energéticas e comerciais. Com o interesse crescente de países em ingressar no BRICS, a possibilidade de um novo acrônimo para acomodar esse grupo em expansão não pode ser descartada.
