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Exportação

1º superávit do ano

Balança comercial tem saldo de com US$ 71 milhões na terceira semana de janeiro. No mês, conta ainda é deficitária.

A balança comercial brasileira registrou o primeiro superávit do ano e, na terceira semana de janeiro (18 a 24), obteve um saldo positivo de US$ 71 milhões. Em cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 3,105 bilhões e as importações, US$ 3,034 bilhões, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 25, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No mês de janeiro, no entanto, o saldo da balança comercial ainda é deficitário em US$ 896 milhões. As exportações somam, no mês, US$ 8,051 bilhões, com média diária de US$ 536,7 milhões, o que representa um aumento de 15,2% ante a média verificada em janeiro de 2009 (US$ 465,8 milhões), e uma queda de 18,4% em relação à média exportada em dezembro último (US$ 657,4 milhões).

As importações somam, no mês, US$ 8,947 bilhões, com média diária de US$ 596,5 milhões, valor 21,5% superior à média registrada em janeiro de 2009 (US$ 491 milhões) e 6,8% maior que a média de dezembro do ano passado (US$ 558,4 milhões).

Terceira semana

Na terceira semana de janeiro (18 a 24), as exportações brasileiras somaram US$ 3,105 bilhões, com média diária de US$ 621 milhões. Esse desempenho médio foi 25,6% superior à média registrada no mês até a segunda semana (US$ 494,6 milhões). 

Segundo dados divulgados pelo MDIC, nessa base de comparação, cresceram os embarques de produtos manufaturados (+32,6%) por conta de aviões, óleos combustíveis, açúcar refinado, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio, calçados, celulares, hidrocarbonetos e derivados halogenados e polímeros plásticos; e de produtos básicos (+31%), em razão de petróleo, café em grão, carne bovina, milho em grão, algodão em bruto e trigo em grão. 

Por outro lado, as exportações de semimanufaturados caíram 13,3% em razão das menores vendas de açúcar em bruto, celulose e alumínio em bruto.

No mesmo período, as importações somaram US$ 3,034 bilhões, com média diária de US$ 606,8 milhões, o que representou um crescimento de 2,6% em relação à média diária registrada nas duas primeiras semanas do mês. Segundo os dados do MDIC, houve aumento das compras de combustíveis e lubrificantes, cereais e adubos e fertilizantes.

Desempenho em 2010

No mês, os dados do MDIC apontam o aumento das vendas de produtos das três categorias, nesta base de comparação. As exportações de manufaturados cresceram 19,2%, com destaque para óleos combustíveis, hidrocarbonetos e derivados halogenados, silício, óxidos e hidróxidos de alumínio, açúcar refinado, autopeças, polímeros plásticos, automóveis de passageiros, bombas e compressores e papel e cartão para escrita e impressão. 

As vendas de semimanufaturados tiveram incremento de 15,4%, principalmente, zinco em bruto, borracha sintética ou artificial, catodos de níquel, catodos de cobre, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, couros e peles, ferro-ligas e celulose. As vendas de produtos básicos cresceram 7,7%, com destaque para minério de manganês, trigo em grão, mármores e granitos, minérios de alumínio, petróleo em bruto, carne bovina, caulim e carne suína.

Em relação a dezembro passado, quando a média diária exportada foi de US$ 657,4 milhões, as vendas externas caíram 18,4%. Segundo o MDIC, foram menores os embarques de manufaturados (-27,3%) e de básicos (-15,2%), enquanto as exportações de semimanufaturados cresceram 0,6%. 

As importações somam, no mês, US$ 8,947 bilhões, com média diária de US$ 596,5 milhões. Pelo critério da média diária, as importações cresceram 21,5% ante janeiro de 2009 (US$ 491 milhões de média diária). Nessa comparação, cresceram as compras de automóveis e partes (+73,6%), farmacêuticos (+59,1%), aparelhos e instrumentos eletroeletrônicos (+45,4%), adubos e fertilizantes (+39,0%), produtos plásticos (+28,3%), instrumentos de ótica e precisão (+27,4%) e combustíveis e lubrificantes (+26,5%). 

Na comparação com a média diária registrada em dezembro último (US$ 558,4 milhões), as importações cresceram 6,8% por conta de siderúrgicos (+38,7%), produtos de borracha (+31,4%), adubos e fertilizantes (+23,4%), aparelhos e instrumentos eletroeletrônicos (+16,5%), instrumentos de ótica e precisão (+15,1%) e produtos plásticos (+13,4%).