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A exportação de milho

<p>Produtores do Paraná estão satisfeitos com o desenvolvimento das lavouras de milho. A expectativa agora é com o preço.</p>

Produtores do Paraná estão satisfeitos com o desenvolvimento das lavouras de milho. A expectativa agora é com o preço.

Nesta safra o clima está ajudando e as lavouras de milho do Paraná estão do jeito que o produtor gosta. “Para perder aqui só se for o perigo do vendaval”, disse o agricultor Ângelo Celestino.

De acordo com a Conab, o Estado deve produzir cerca de 6,4 milhões de toneladas de milho na próxima safra, queda de 2,5% em relação à produção da safra de verão anterior. A redução do milho se repete em todo País e é resultado dos preços baixos.

O Sr. Ângelo Celestino, de Ivatuva, no norte do Paraná, plantou 35 hectares. “O produtor não quer plantar porque não é vantagem. O preço está muito baixo. Então, ninguém quer plantar milho de verão”, explicou.

O milho começa a ser colhido na região a partir de fevereiro. Para compensar os preços baixos os agricultores esperam conseguir uma boa produção. O Sr. Ângelo, por exemplo, pretende colher mais de 130 sacas de milho por hectare.

O que está dando ânimo para o setor são as exportações. De janeiro a novembro, o País exportou 6,54 milhões de toneladas de milho, superando o volume de todo o ano passado, que foi de 6,4 milhões de toneladas.

O superintendente comercial da Cocamar de Maringá, José Cícero Aderaldo, explica o motivo do aumento das exportações.

“O aumento das exportações neste momento decorre de um programa de estímulo da exportação que o governo fez a partir de meados do mês de agosto, onde havia um grande volume de milho a ser comercializado, tudo no centro-oeste. Houve um programa, que é o Pepe, onde ele complementou a diferença entre o preço de exportação e o preço que o mercado interno estava remunerando e isso possibilitou que um grande número de milho fosse vendido no mercado externo. Como o preço no mercado internacional não era suficiente para remunerar o produtor dentro de um valor compatível aos seus custos de produção, o governo fez o estimulo para poder proporcionar essa exportação, que era necessária para poder enxugar o excedente que tem no mercado interno ainda”, esclareceu Aderaldo.