Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Abatedouro de aves para exportação amplia e promove adequação de sua fábrica

<p>Aos poucos a criação de frangos vai se tornando mais uma atividade importante na região de Umuarama (PR).</p>

Redação (2607/06) – E a potência deverá aumentar ainda mais nos próximos meses com o crescimento da atividade industrial na cidade. A Agroindustrial Parati, que produz os frangos Averama e Pramin, está investindo cerca de R$ 8 milhões para ampliar o abate de frangos de 24 para 80 mil por dia. Parte da produção passará a ser exportada, o que a empresa não fazia antes de iniciar as obras há alguns dias.

O diretor industrial da empresa, Genésio Ricardo Garbin, informou ontem que os contatos com o mercado externo já estão sendo mantidos e, se a Averama tivesse produzindo para exportação hoje, já teria compradores para os produtos. A empresa teve de ampliar o espaço físico para os novos equipamentos que estão em fase de instalação. As atividades deverão voltar aos normal dentro de 90 dias.

Cerca de 80% dos 160 funcionários saíram em férias coletivas. O restante faz pequenos serviços e ajuda na construção. Segundo Gardin, todos permanecem na folha de pagamento, já que são profissionais com experiência no abate e corte de aves.

Para manter a marca no mercado, a Averama está fazendo os abates na unidade de Rondon, onde fica a sede do grupo. Em Rondon a empresa também está ampliando os abates de 65 para 100 mil ao dia. Nesta unidade as obras já estão praticamente prontas.

Pelo menos doze aviárias já estão em construção em Umuarama e região, porém a empresa informou que serão necessários outros abatedouros. Para isso, está convocando os produtores rurais interessados em instalar uma unidade nova e procura incentivar o aumento na produção dos 215 produtores que já são parceiros da marca.

Garbin comenta que o investimento é alto. Em torno de R$ 200 mil na construção de um barracão, porém o retorno é garantido e logo a conta é paga.

O diretor também disse estranhar alguns boatos que surgiram na cidade sobre as atividades da empresa. “Chegaram a perguntar se a Averama tinha parado de funcionar”, comentou. Ele disse que as obras respondem aos boatos. A empresa teve de parar o abate em Umuarama porque a fiscalização não permitia quebrar paredes instalar equipamentos enquanto se abatia as aves do outro lado.