Redação SI 10/05/2001 15:56 – A direção da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) acredita que a suspensão de compra de carne suína brasileira pela Rússia seja apenas temporária. Segundo o presidente da entidade, José Adão Braun, o embargo não deverá trazer grande prejuízo ao setor.
Em entrevista ao PanoramaBrasil, Braun disse que esta situação é fruto da desinformação em relação à situação sanitária da região Sul. “Os casos de animais infectados pela febre aftosa no Rio Grande do Sul são irrisórios perto da dimensão do rebanho total do Estado que é de 21 milhões de cabeças”. De acordo com o presidente, seria necessário que o governo federal, via Ministério da Agricultura, e as empresas exportadoras de carne suína realizassem um trabalho conjunto para divulgar a real situação sanitária dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em 2000, a Rússia, terceiro maior comprador de carne suína, importou 310 mil toneladas e havia previsão de que este número chegasse a 410 mil toneladas até o fim do ano. A meta do Ministério da Agricultura era que as exportações de suínos do Brasil para a Rússia totalizassem em 2001 US$ 178 milhões.
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