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Frango

Abef na Alemanha

Entidade participa de reunião com autoridades sanitárias da Rússia. Representante critica cotas russas para o frango.

Abef na Alemanha

O gerente de Relações com o Mercado da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef), Adriano Zerbini, participou na quarta-feira (13/01), em Berlim, integrando uma comitiva do Ministério da Agricultura chefiada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, de reunião com o chefe do Serviço Federal Veterinário e Fitossanitário da Rússia, Sergei Dankvert. Zerbini também representou a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs), e estava acompanhado de representantes da Abiec e da Abrafrigo.

Zerbini fez uma apresentação sobre os malefícios do sistema de cotas da Rússia sobre as exportações brasileiras de carne de frango. O Brasil integra a rubrica “outros”, em que a quota era de 68 mil toneladas em 2008 e foi fixada em 35.400 toneladas em 2010. Além disso, o limite máximo da tarifa extraquota passou de 65% em 2008 para 95% em 2009. Os Estados Unidos (principalmente) e a União Europeia têm a maior parte das quotas de importação russas, que no total se aproximam de 1 milhão de toneladas/ano.

Como resultado das restrições, as exportações brasileiras de carne de frango para a Rússia vêm decrescendo ano a ano. Em 2009 somaram menos de 73 mil toneladas, em uma queda de 54% em relação a 2008.

“Defendemos a adoção do princípio de Nação Mais Favorecida (MFN, na sigla em inglês), da Organização Mundial de Comércio, que não favorece ninguém. O Brasil quer, apenas, disputar o fornecimento de carnes de frango e suína ao mercado russo em condições de igualdade”, destacou o gerente de Relações com o Mercado da Abef.

Outro ponto que está sendo questionado pelos exportadores brasileiros é o recente anúncio, pelas autoridades sanitárias da Rússia, de que a partir deste ano vão impor restrição à carne de aves em cujo processamento a água tiver uma presença de cloro acima de 0,05 PPM (Partículas Por Milhão). No Brasil esse índice é admitido até 5 PPM, mas a média vai até 1 PPM. Nos Estados Unidos ela chega a 50 PPM, o que, inclusive, restringe a entrada de carne de frango americana no mercado europeu.