Na sexta-feira, 13 de dezembro, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) realizou sua Assembleia Geral Extraordinária, marcando o encerramento das atividades presenciais com presidentes de núcleos municipais e regionais para 2024. O evento, conduzido pelo presidente Losivanio Luiz de Lorenzi, foi uma oportunidade para destacar as conquistas do ano e traçar metas para o futuro do setor.
Durante sua fala, Losivanio enfatizou o papel estratégico da ACCS em fortalecer a suinocultura catarinense, com foco em questões como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), a outorga de água e as questões de sanidade, que são essenciais para manter os mercados internacionais, como os Estados Unidos e o Japão, abertos. “Produzimos com excelência em bem-estar animal, meio ambiente e sanidade. Essa qualidade precisa ser reconhecida e remunerada adequadamente no campo”, afirmou Losivanio, também destacando a importância de abrir a rota do milho para reduzir custos de produção e aumentar a competitividade.
Projeções otimistas para 2025
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, participou remotamente do evento e trouxe uma visão positiva para o futuro do setor. Ele destacou a recuperação econômica no segundo semestre de 2024, que trouxe equilíbrio financeiro para os produtores e empresas. Santin ressaltou os recordes de exportação alcançados pelo Brasil e a estabilidade no mercado interno, com previsões de crescimento contínuo para 2025. “Entramos em 2025 com otimismo, lucros equilibrados e um cenário global favorável, mas devemos continuar atentos à disponibilidade de insumos, como o milho”, alertou.
Desafios e conquistas no mercado independente
Adir Engel, presidente da Regional Sul da ACCS, também compartilhou sua visão sobre a suinocultura independente. Ele destacou a resiliência dos produtores do Vale do Braço do Norte, polo importante de suinocultura em Santa Catarina. “2024 foi um ano positivo, embora tenha começado com prejuízos. No final, conseguimos fechar com preços que cobrem os custos e oferecem margem de lucro, tanto para produtores independentes quanto para integrados”, avaliou Engel.
O evento reafirmou o compromisso da ACCS em promover o crescimento e a sustentabilidade da suinocultura catarinense, com uma abordagem estratégica voltada para a inovação, a qualidade e a adaptação às demandas do mercado global.