Redação (13/02/2009)- Embora a zona rural seja o principal setor de investimentos para as empresas parananenses (74,1%), o sócio-líder da Região Sul da PricewaterhouseCoopers (PwC), Carlos Biedermann, questiona até que ponto o Estado tem dado as devidas condições para o exercício deste movimento. As reformas tributárias, lembradas como um grande impasse ao crescimento econômico por 66,7% dos pesquisados, é o principal entrave apontado pelo executivo, seguido do custo financeiro (33,3%).
‘‘É o setor (agronegócio) que responde primeiro a qualquer melhora de mercado, com excelente fôlego de recuperação, mas que está sucateado por falta de infraestrutura adequada e logística deficiente‘‘, critica Biedermann, ao lembrar as condições dos portos, falta de investimentos em malhas ferroviárias e hidrovias.
Ainda para o executivo, o Sul está mais preparado para passar pela crise devido a diversificação da atividade e pela vocação ao agronegócio. No entanto, o Paraná, em relação ao outros Estados, apresenta desvantagem por não ter uma política de incentivos fiscais interessante, segundo opinião dos 35,2% sabatinados; seguido de 16,7% de descontententes com a malha viária. Por outro lado, a pesquisa traz vantagens como localização estratégica (40,7%); poder aquisitivo da população