O frango resfriado é o segundo da lista dos que mais encareceram, 34,18%, com o quilo passando de R$ 3,95 para R$ 5,30, em média. Em seguida aparecem os típicos da época: chester e peru, que inflacionaram 22,88% e 12,24%, respectivamente.
O quilo do primeiro saiu da média de R$ 9,44 no Natal passado para atuais R$ 11,60. Já o segundo, que custava cerca de R$ 10,33 em 2010, hoje está na casa dos R$ 12,10.
Suínos – Embora a remuneração ao produtor tenha ficado 7,41% menor nos últimos 12 meses, a carne suína está até 9,63% mais cara ao consumidor de Campo Grande, segundo o Nepes. A costeleta fresca, por exemplo, fechou novembro em R$ 9,56, contra R$ 8,72 no ano passado.
A explicação para essa e para maioria das carnes adquiridas de criatórios, incluindo peixes de cativeiro, está nos preços das rações – as commodities milho e soja tiveram altas expressivas neste ano. “As indústrias estão dizendo que esses insumos subiram, em média, 30% no ano, e que estão repassando cerca de 14% disso ao consumidor”, explica o pesquisador do Nepes, José Francisco dos Reis Neto.
O gerente de um dos açougues do Mercadão Municipal, Alfredo Kenji, diz que a alta foi realmente sentida, porém, a sazonalidade do pernil e outros cortes suínos no período, deve falar mais alto na hora da escolha do consumidor. “Independente do preço, essa época aumenta as vendas de três, quatro carcaças por dia, para de 10 a 15. Para o consumidor é tradição”, relata.