A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou um leve recuo na terceira semana de julho. O indicador, que havia ficado em 0,37% na semana anterior, passou para 0,34%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A maior influência para a desaceleração do IPC-S veio dos alimentos, que subiram 0,45% no período, menos que os 0,73% da semana anterior. Vieram do grupo os produtos com maior influência de baixa sobre o IPC. A liderança foi da batata-inglesa, que ficou em média 17,87% mais barata no período, seguida pela cenoura (-17,77%) e pelo tomate (-9,14%).
A taxa de vestuário também contribuiu para o recuo do IPC-S: os preços dos itens do grupo subiram em média 0,33%, após uma alta de 0,42% na semana anterior.
Os demais cinco grupos pesquisados pela FGV, no entanto, tiveram alta em suas taxas de variação, impedindo um recuo mais intenso do IPC-S. A maior aceleração veio do grupo habitação, onde a taxa passou de 0,35% para 0,50%. Os demais acréscimos foram registrados em educação, leitura e recreação (de -0,04% para 0,03%), despesas diversas (de 0,11% para 0,18%), saúde e cuidados pessoais (de 0,26% para 0,32%) e transportes (de 0,01% para 0,02%).