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Exportação

Alta de preços favorece exportação

Valorização de produtos embarcados favoreceram superávit comercial conquistado em maio pelo Brasil.

O aumento de preço e da quantidade de produtos exportados pelo Brasil favoreceram o superávit de US$ 3,529 bilhões da balança comercial de maio, segundo dados divulgados hoje (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A avaliação foi feita hoje (1º) pelo secretário executivo do MDIC, Alessandro Teixeira.

O “crescimento expressivo do preço e da quantidade dos principais produtos exportados pelo Brasil favoreceram os números recordes para o mês de maio. Temos diversidade em produtos que possuem demanda aquecida no mercado internacional.”

Em maio, as exportações de produtos básicos e semimanufaturados registraram valor recorde para o período, somando US$ 12,1 bilhões e US$ 2,97 bilhões, respectivamente. Os manufaturados alcançaram US$ 7,6 bilhões. As exportações de produtos das três categorias apresentaram crescimento na comparação com maio do ano passado: manufaturados de 11,9%, básicos de 34,7% e semimanufaturados de 21,7%, pela média diária.

O saldo positivo das exportações foi puxado principalmente pelo aumento da venda dos produtos básicos, com destaque para o minério de ferro. O item teve aumento de 57,2% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, alcançando US$ 3,6 bilhões. Outros itens da categoria, com crescimento nas vendas externas, foram o trigo em grão, o café em grão, o petróleo em bruto, o farelo de soja, a carne de frango, a soja em grão e a carne suína. A venda desses produtos ficou em US$ 12 bilhões.

Na pauta de produtos semimanufaturados, o aumento das exportações se deve ao ferro em aço, ao óleo de soja bruto, aos couros e pele e ao ferro fundido. As vendas externas desses produtos somaram US$ 2,9 bilhões. Já os manufaturados somaram US$ 7,6 bilhões nas exportações por fator agregado, com destaque para o aumento da venda de óxidos e hidróxidos de alumínio, máquinas e aparelhos de terraplanagem e veículos de carga.

Nas importações, houve aumento na compra de combustíveis e lubrificantes (54,9%), devido ao aumento de preço e das quantidades embarcadas de óleo e carvão. As compras de matérias-primas e intermediários cresceram 32,1%, principalmente por causa dos produtos agropecuários não alimentícios. O crescimento da compra de maquinaria industrial e bens de capital da indústria foi responsável pelo crescimento de 25,1% nas importações de bens de capital. No caso dos bens de consumo, cujas importações tiveram aumento de 20,8%, o crescimento foi provocado por importação de vestuário bebidas e tabacos, entre outros.