As cotações do milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam em forte alta nesta quarta feira (13/04). O mercado segue repercutindo a estiagem sobre as áreas produtoras da segunda safra de milho da região centro sul do Brasil e também do Paraguai.
O excesso de chuvas na Argentina,também, esta na mira do mercado, entende-se que este fato, além de prejudicar o andamento da colheita, poderá comprometer a qualidade do produto.
Outra razão que contribuiu para a sustentação do mercado continua sendo a boa demanda pelo produto dos EUA. A posição maio/16, encerrou o pregão cotada a US$ 3,7350 por bushel, alta de 10,75 centavos de dólar e a posição setembro/16, cotada a US$ 3,7900 por bushel, alta de 11,00 centavos de dólar em relação ao fechamento anterior.
Exportadores privados norte-americanos informaram ao USDA a venda, para o Japão, de 110,80 mil toneladas de milho, safra 2015/16. As operações envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100,00 mil toneladas de grãos, para um mesmo destino e em um único dia, obrigatoriamente tem que ser reportada ao USDA.
Mercado regional segue com preços firmes no oeste e sudoeste do Paraná. Os preços giraram entre R$ 49,00/50,00 por saca, no oeste, dependendo da localização do lote e do prazo de pagamento e na faixa de R$ 52,00/54,00 por saca, no sudoeste do estado, posto fábrica, dependendo da localização da fábrica e do prazo de pagamento.
A atenção dos produtores segue voltada a estiagem sobre as áreas produtoras, do oeste do Paraná, maior região produtora do estado. Entramos na terceira semana sem chuvas em quantidade suficiente para garantir a produtividade das lavouras, informou um produtor da região oeste, que cultivou 250 hectares de milho safrinha.
Segundo ele, a partir de agora, a cada dia sem chuvas, agrava as perdas de produtividade das lavouras, que encontram-se, em sua grande maioria, na fase de floração e frutificação. Fase esta que, chuvas regulares sobre as lavouras é fundamental para garantir uma boa colheita e a boa qualidade dos grãos.