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Avanço continua

<p>Exportações brasileiras de carne suína cresceram 80% até julho.</p>

Redação SI 09/08/2005 – A receita com as exportações brasileiras de carne suína alcançou US$ 669,350 milhões entre janeiro e julho deste ano, um aumento de 80,39% na comparação com igual período de 2004, conforme a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Os volumes também cresceram. Foram 352.735 toneladas, alta de 30,7% em relação ao mesmo intervalo de 2004.

Considerando apenas o mês de julho, a receita com as vendas externas totalizou US$ 116,339 milhões, aumento de 82,5% sobre igual mês de 2004. Já os embarques cresceram 40% sobre julho de 2004, para 60.873 toneladas, segundo a Abipecs.

O desempenho crescente das vendas externas de carne suína não surpreendeu o presidente executivo da associação dos exportadores, Pedro de Camargo Neto. “As exportações continuam firmes e devem seguir assim”, afirmou. Ele observou que a valorização dos preços das carnes no mercado internacional – por conta de problemas sanitários como a doença da “vaca louca” e a gripe aviária – tem favorecido os resultados das exportações de suínos.

Entre janeiro e julho deste ano, por exemplo, o preço médio da carne suína na exportação aumentou 38,04% em relação ao mesmo período de 2004, para US$ 1.898 por tonelada. No mês passado, atingiu US$ 1.911, alta de 30,6% sobre o mesmo período de 2004.

Se o avanço contínuo das exportações é um dado positivo, o problema é que o Brasil ainda é muito dependente da Rússia. Da receita total obtida com as exportações até julho, US$ 451,311 milhões correspondem às vendas ao país. O número é quase 100% superior a igual período de 2004. Os volumes embarcados à Rússia somaram 223.634 toneladas, 39% a mais que até julho de 2004.

Mas a Argentina, que já teve peso maior nas vendas brasileiras, comprou 12.390 toneladas até julho, um recuo de 30% em relação a igual intervalo de 2004. A receita caiu 3,5%, para US$ 24 milhões.