Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Economia

Avicultores da região Norte do Paraná buscam fortalecimento

O Paraná fechou o primeiro bimestre de 2015 com um volume de 247,6 milhões de cabeças abatidas de frango, 29,9% do volume total abatido no País.

Avicultores da região Norte do Paraná buscam fortalecimento

O Paraná fechou o primeiro bimestre de 2015 com um volume de 247,6 milhões de cabeças abatidas de frango, 29,9% do volume total abatido no País, algo em torno de 850,5 milhões de unidades. Não por acaso, a avicultura tem grande representatividade no agronegócio paranaense e precisa ser fortalecida, remunerando melhor os produtores e investindo em tecnologia.

Um dos principais eventos técnicos na agenda da ExpoLondrina busca justamente discutir toda a cadeia do setor e incrementar a participação dos produtores da região. Por isso, a Associação dos Avicultores do Norte do Paraná (Avinorte) promove no dia 15 de abril, das 14 às 17 horas, no recinto Horácio Sabino Coimbra, o Encontro de Avicultores.

O evento é de peso e deve reunir em torno de 300 pessoas. O secretário de agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, confirmou presença, e ministrará uma palestra acerca da importância da cadeia do frango de corte no Estado. Outro nome de peso para o setor que estará presente no evento é o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, que abordará as perspectivas para o frango de corte na atual conjuntura econômica, inclusive no que diz respeito às exportações. Só no ano passado, o Paraná exportou 1,28 milhão de toneladas do produto, com um faturamento de US$ 2,36 bilhões.

O presidente da Avinorte, Carlos Alberto Vallini, explica que este é o segundo encontro seguido realizado na ExpoLondrina. Segundo ele, o principal objetivo é divulgar a avicultura na região Norte do Estado, “que possui muitas agroindústrias e tem muito para crescer”. Atualmente, a associação possui 350 membros.

Vallini, que possui três aviários em Jataizinho com capacidade para 64 mil aves, salienta que o produtores precisam estar mais unidos para ganhar poder de barganha junto às indústrias compradoras do setor. “Hoje, comercializamos entre R$ 0,60 e R$ 0,80 a cabeça da ave, enquanto o custo de produção está muito próximo desse patamar. Se estivermos unidos, vamos conseguir lutar pelos nossos direitos, agregando um preço melhor no produto final”, opina.

O presidente da Avinorte relata ainda que, com preços de venda poucos atrativos, muitos avicultores ficam receosos em investir, mesmo sabendo que com tecnologia de ponta é possível atingir outros patamares de qualidade e produtividade. “Neste encontro, estaremos junto a dois representantes importantes do setor e poderemos debater e expor ideias importantes para melhorar nossas condições”, complementa Vallini.