O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, e o diretor Administrativo e Financeiro, José Perboyre, coordenaram hoje um encontro com diretores e gerentes de logística das agroindústrias produtoras e exportadoras do setor avícola brasileiro, dando andamento aos trabalhos do Grupo Permanente de Logística da UBABEF. O encontro aconteceu na sede da entidade, em São Paulo (SP).
Coordenado por Perboyre, o grupo tratou de temas sensíveis e que vem causando a perda de competitividade para a cadeia produtora e exportadora brasileira, como a nova legislação que estabelece diretrizes sobre o exercício da profissão do motorista (Lei n 12.619, conhecida como “Lei do Caminhoneiro”), tolerância na pesagem dos caminhões, cabotagem, racionalização de processos nos portos, necessidades e investimentos prioritários em infraestrutura, entre outros pontos.
Durante o encontro, o presidente da UBABEF lembrou a entrega de um documento feita ao vice-presidente da República, Michel Temer, com 60 pontos críticos e sugestões para questões relativas à logística nacional. De acordo com Turra, a UBABEF tem como prioridade trabalhar para reduzir os impactos destas e de outras questões que estão afetando a competitividade e o aproveitamento de oportunidades para o setor avícola nacional.
“Não vamos assistir passivamente à perda de oportunidades tão valiosas quanto as que o país tem deixado escorrer pelas mãos. A população mundial atingirá 9 bilhões de habitantes em pouco mais de três décadas, e precisará do Brasil como grande fornecedor de alimentos. Temos que estar prontos para exercer esse papel”, explica o presidente da UBABEF.
Conforme Perboyre, o forte crescimento da avicultura e do agronegócio brasileiro ressaltou ao país a necessidade de se investir em soluções logísticas.
“Como nunca, a logística se consolidou como um dos pontos-chave para o desenvolvimento agroindustrial brasileiro, especialmente em um setor altamente dinâmico como a avicultura. Neste sentido, temos intensificado o envolvimento das empresas em debates que tragam soluções proativas para a logística nacional”, disse.