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Avicultura cresce em Uberaba através do sistema integrado de frangos

Principal objetivo do sistema é possibilitar ao profissional do campo mais desenvolvimento em suas atividades, garantindo mais lucros e desempenho rural.

Redação (05/02/2009)- O mercado de avicultura – comercialização de aves – uma atividade ligada ao setor rural e de importância econômica para Uberaba, tem alcançado expressivo crescimento com o sistema integrado de frangos.
O secretário de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Uberaba, José Humberto Guimarães, afirma que a avicultura está passando por uma fase promissora, principalmente, pelo bom resultado obtido na integração de frangos.
“O processamento integrado é a construção de um galpão, feito pelo produtor rural, para recriação de frangos fornecidos pela Da Granja. Ou seja, o produtor passa a ser um integrado da empresa avícola”, explica o secretário. Ele ainda acrescenta que são disponibilizados os pintinhos, a ração, os medicamentos e a assessoria técnica composta pelos veterinários.

O principal objetivo do sistema, conforme José Humberto, é possibilitar ao profissional do campo mais desenvolvimento em suas atividades, garantindo mais lucros e desempenho rural. “Após a criação, as aves prontas para o abate são entregues novamente a Da Granja, pesadas, e a diferença vai para o integrado”.
O comércio de frangos também ganha destaque quanto às exportações. “A cada dia a avicultura desenvolve mais as suas vendas para outras regiões”, lembra Guimarães.
Ele ressalta que na região de Uberaba já existe profissional rural que investiu no sistema de produção integrada, e hoje intera o seu terceiro galpão, como o caso do produtor Pedro Bianqui. “Além do sucesso obtido com o investimento dos galpões, Bianqui ainda trabalha junto de sua esposa e filha, o que contribui para o desenvolvimento da agricultura familiar”.

Avestruz – A criação de avestruzes em Uberaba ainda sofre algumas consequências de fatos que aconteceram há um determinado tempo. “A Perforte é uma empresa do segmento de aves que acabou com sua estrutura devido ao baixo consumo da carne pela comunidade local”, afirma José Humberto Guimarães.
Segundo Guimarães, hoje restam poucos exemplares da ave para comercialização. Ele frisa que os preços de pratos com carne de avestruz, chamados de pratos exóticos, são caros e fora da realidade econômica local.
E faz questão de mostrar o reflexo desse mercado avícola na cidade. “Em relação ao final do ano passado foram construídos 270 mil m² em alojamento de frangos, sendo produzidas 40 mil toneladas, e 8.400 mil m² com uma produção de mil toneladas de peru”, finaliza o secretário.