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Exportação

Balança comercial do agronegócio cai

<p>Em outubro, as exportações do setor somaram US$ 5,74 bilhões, resultado 17,3% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.</p>

A balança comercial do agronegócio brasileiro vem refletindo, ao longo dos meses, a contração da demanda mundial após a crise econômica que teve início nos últimos meses de 2008. Em outubro, as exportações do setor somaram US$ 5,74 bilhões, resultado 17,3% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. O superavit do mês foi de US$ 4,51 bilhões.

As informações foram divulgadas ontem (11/11) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura. O acumulado do ano em exportações do agronegócio atingiu US$ 54,8 bilhões, representando uma queda de 11,4% em relação aos dez primeiros meses de 2008. O saldo comercial, sem computar as negociações já realizadas em novembro, é de US$ 46,98 bilhões. O resultado, até o momento, é US$ 5 bilhões menor que o conseguido pelo setor no mesmo período do ano passado.

Entre os segmentos com maior peso no resultado da balança, apenas o sucroalcooleiro, com crescimento de 16,2%, superou o valor comercializado em outubro de 2008, atingindo US$ 1,011. O complexo soja teve retração de 33,8%, as carnes, de 19,9, os produtos florestais, de 21,7%, e o café, de 24,2%.

Em relação às nações compradoras, a Índia, a Coreia do Sul e os Emirados Árabes estão entre as que mais têm aumentado suas importações de produtos agropecuários do Brasil em 2009. Em outubro, as exportações brasileiras aumentaram 1.090% para os indianos, 38,4% para os sul-coreanos e 12,5% para os emiradenses, em relação ao mesmo mês do ano passado.

A China também apresentou crescimento, de 5,2% e é o principal comprador de produtos do agronegócio nacional, com participação de 9,3% do total. Esses resultados reforçaram o posicionamento da Ásia a frente da União Europeia como principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro este ano, passando de uma participação de 24,3% de janeiro a outubro de 2008 para 31,6% em igual período de 2009.