Mesmo após 20 dias da aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre as medidas de socorro ao setor de suínos anunciadas na resolução nº 4.119, como a prorrogação das operações de crédito para os produtores de suínos e a definição do preço mínimo de R$ 2,30 por quilo do suíno vivo, muitos produtores de suínos ainda não tiveram suas dívidas prorrogadas automaticamente.
Procurado por suinocultores dos estados de Santa Catarina, Minas Gerais e também do Distrito Federal, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, se reuniu em Brasília na tarde desta terça-feira, 21, com o gerente-executivo da Diretoria de Agronegócio do Banco do Brasil, Antonio Chiarello, para tratar do assunto.
Segundo o Marcelo Lopes, a prorrogação das dívidas nesse momento é primordial para que o produtor continue na atividade. “Os suinocultores de todo o país tem sua preocupação voltada para o alto custo dos grãos, não podemos deixa-lo a mão com mais essa preocupação das dívidas de custeio e investimento”, comenta.
Antonio Chiarello afirmou que os casos isolados nos estados serão tratados com prioridade pelas agências. “O produtor rural é parte uma carteira de clientes muito antiga, com relacionamento superior a 40 anos e índice de inadimplência muito baixo. Precisamos apoiar os suinocultores nesse momento”, disse o gerente, afirmando que com brevidade entrará em contato com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, para levantamento das agências que ainda não estão prorrogando as dívidas.