O Banco do Brasil quer financiar mais florestas plantadas em todo o Brasil. Quem afirma é o gerente de Agronegócios do banco em Goiás, João Bosco Messias Costa. Para Bosco, tudo depende de um bom projeto, porque há recursos disponíveis com uma taxa de juros de apenas 5% ao ano – um número inferior à meta de inflação deste ano, que é de 6,5%.
Segundo o gerente, os recursos são originários do Programa ABC, que este ano tem um orçamento de R$ 4,5 bilhões para todo o setor produtivo e que inclui o setor florestal. “Os produtores rurais devem se dirigir às agências dos municípios em que residem e apresentar os projetos aos gerentes locais. O governo quer – no Programa ABC – trabalhar forte na redução de gases que provocam o efeito estufa”, frisou Bosco.
A política traçada pelo governo federal e que o Banco do Brasil está cumprindo é voltada para atender a todos os protocolos internacionais que o País assinou em matéria de meio ambiente. Bosco citou que o Brasil já vem tendo reconhecimento internacional na diminuição do desmatamento. Por isso, plantar florestas é um bom negócio que o banco já está fazendo e quer fazer mais.
Os recursos também podem ser aplicados em projetos de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF). De acordo com João Bosco, o teto de cada projeto florestal chega a R$ 3 milhões, em um financiamento de 15 anos, com mais oito de carência. Além disso, Bosco mencionou que os produtores podem buscar outras linhas de crédito para financiar a compra de máquinas e equipamentos. Ele disse, ainda, que há outra alternativa – a do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), com juros de 3,5% ao ano, mas, neste caso, os recursos estão escassos.