A Europa vai precisar da carne bovina brasileira, mas a liberação do produto para ser comercializado no velho continente está sendo muito lenta, reclama a presidente da Associação Internacional de Comércio de Carnes, Liz Murphy.
A representante disse que, com a crise global, o consumo de carne bovina caiu ou foi substituído por produtos mais baratos, inclusive em festas de grandes corporações. Mas que a situação vai mudar a partir do ano que vem, quando a Europa voltará a se recuperar.
“A demanda por carne está aumentando na China, Rússia, Brasil, em todo lugar. E a UE pode acabar não encontrando tudo o que precisa”, afirmou. Murphy acha que o governo brasileiro está agindo bem na liberação das fazendas com o sinal verde para exportar para a Europa, mas lamentou que sobretudo são produtores pequenos que estao voltando a lista.
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O Brasil pressiona a Comissão Europeia para acelerar a retomada das importações da carne brasileira. Isso pode ocorrer com flexibilidade nas exigencias da rastreabilidade. Uma missão do Ministério da Agricultura esteve recentemente em Bruxelas, mas até agora nada mudou. Segundo estimativas, cerca de 1.300 fazendas brasileiras estão autorizadas a exportar, frente a quase 10 mil há dois anos.
