A Bayer Saúde Animal participou do 14º Encontro Técnico de Matrizes e Incubatórios da Aurora Alimentos, dia 10 de novembro, no Sest/Senat em Chapecó – SC. O evento reuniu 120 participantes, entre produtores, técnicos e funcionários do setor administrativo da Aurora para orientar sobre biosseguridade na avicultura.
No período da manhã, Luciane Surdi, coordenadora da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), falou sobre medidas de biosseguridade para evitar a entrada de doenças nas granjas. À tarde, Charles Kath, promotor técnico-veterinário da Bayer, palestrou sobre o controle de pragas, roedores e mosquitos. A Bayer é parceira no programa de apoio pecuário da Aurora.
Conforme Márcio Astrana, gerente de contas-chave da Bayer, apoiar os clientes, através de programas que geram valor dentro da cadeia de produção é um dos objetivos da empresa. “Levar informações técnicas aos produtores para que os padrões de controle sejam eficientes, garantindo dessa forma a qualidade do produto final”, afirmou.
Marcos Lopes, gerente de aves matrizes e incubatórios da Aurora, salientou que o objetivo do encontro, realizado anualmente, é reunir proprietários de granjas e encarregados para atualização técnica. “Com a presença de pragas e roedores nas granjas o prejuízo é garantido. Transmitem doenças, estragam cortinas, equipamentos, consomem e contaminam a ração”. Lopes agradece à Bayer pela palestra no evento. “A Bayer é uma empresa parceira e esperamos que esse relacionamento perdure”, salientou.
A assessora técnica da Aurora, Eliane Bodanese, afirma que as pragas representam o calcanhar de aquiles da produção. “Fala-se muito em custos e problemas com relação ao milho. Já o assunto biosseguridade, muitas vezes, permanece em segundo plano”, avalia. Ela destaca que Santa Catarina possui uma situação privilegiada com relação ao status sanitário. Porém, qualquer doença que viesse acometer o sistema produtivo geraria uma verdadeira catástrofe. “Por isso a importância da biosseguridade”, salienta.
Ainda segundo Eliane, o status sanitário de Santa Catarina é um dos principais pilares da exportação de proteína animal. “Vem do cuidado, a indústria e o Serviço Oficial tem se preocupado em manter a biosseguridade no sistema produtivo”. A empresa faz a parte dela, informando, diz Eliane. “Porém, o maior responsável pela biosseguridade no dia a dia é o produtor”. Por isso, diz ela, a Aurora está sempre reforçando o assunto. “Biosseguridade é uma preocupação antes de tudo econômica. Para tal, precisamos de instruções e ferramentas de ação diária que orientem quem está trabalhando com a produção diretamente no campo. Sanidade não se compra”, afirma.
No sistema de matrizes e incubatórios, a Aurora reúne 32 produtores de recria e 58 de produção. Mensalmente, dois milhões de matrizes no campo produzem 18 milhões de pintinhos.