Redação (05/10/06)- O Banco do Brasil já financiou R$ 739 milhões, distribuídos entre liberações (R$ 140 milhões) e prorrogações (R$ 590 milhões). De acordo com o superintendente do Banco do Brasil em Campo Grande, Caio Neves, 93% dos contratos já foram prorrogados. O banco possui 15 mil contratos passíveis de prorrogação e 14 mil deles já foram concretizados. Até 31 de outubro, os produtores têm prazo para renegociação dos dois mil contratos restantes.
Atendendo às solicitações dos produtores, a instituição cancelou a exigência da contratação do seguro agrícola em sete municípios: Mundo Novo, Rio Brilhante, Bonito, Itaquiraí, Naviraí, Amambai e Antônio João. A justificativa para a exclusão dos sete municípios foi devida à análise da seguradora que avaliou o risco de cada um deles.
Porém, a contratação do seguro será obrigatória em 21 municípios: Água Clara, Alcinópolis, Bandeirantes, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Coxim, Itaporã, Jaraguari, Maracaju, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde, São Gabriel, Selvíria, Sidrolândia, Sonora e Terenos. Ao contratar o seguro, 50% do valor será responsabilidade do Governo federal; os outros 50% ficam com o produtor. As taxas cheias variam de 3,1% a 7%, dependendo do município, porém, ao produtor caberá a metade das taxas, ou seja, entre 1,55% a 3,5%.
O presidente da Famasul, Ademar da Silva Júnior, enfatiza que o seguro é fundamental, pois garante o investimento do produtor. Participaram da reunião o vice-presidente da Famasul, o gerente de Mercado e Agronegócios do Banco do Brasil, Loreno Budke, e o presidente da Comissão Técnica da Agricultura, Seguro e Crédito Rural, Logística e Armazenagem, Eduardo Riedel.