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Biotecnologia contribui para a sustentabilidade da agricultura

O termo economia verde remete à ideia de produzir mais com menos, de fazer o melhor uso dos recursos naturais e minimizar impactos.

O termo economia verde remete à ideia de produzir mais com menos, de fazer o melhor uso dos recursos naturais e minimizar impactos. Exige repensar o crescimento e encarar o desafio de erradicar a pobreza. A agricultura é uma atividade fundamental nesse processo, uma vez que a alimentação depende dela. Em um mundo onde a população está em crescimento, é preciso atender à demanda por alimentos em consonância com práticas sustentáveis.

A adoção de sementes transgênicas aumentou a produtividade das lavouras, reduziu a necessidade de expansão de fronteiras agrícolas e diminuiu o uso de defensivos químicos. Estes são alguns dos benefícios que a biotecnologia trouxe para agricultura, reduzindo a pegada de carbono e colaborando com a sustentabilidade do setor. A diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, ressalta que os organismos geneticamente modificados (OGM) também fazem contribuições socioeconômicas. Em média, para cada dólar investido em sementes transgênicas, se recebe três vezes esse valor. “Se considerarmos que, dos 18 milhões de agricultores que adotaram biotecnologia no mundo, 90% eram pequenos produtores, o impacto na qualidade de vida fica claro”, afirma Brondani.

Os dados foram reunidos em infográfico produzido pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA) com informações da própria instituição e da consultoria inglesa PG Economics.