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O Brasil termina o governo Fernando Henrique exportando seus produtos para 90 mercados no mundo inteiro.

Da Redação 11/12/2002 – O Brasil termina o governo Fernando Henrique exportando seus produtos para 90 mercados no mundo inteiro, mais que o dobro dos 40 destinos de oito anos atrás. O volume de exportações também subiu e a balança comercial acumula neste ano, até a primeira semana de novembro, um superávit de US$ 11,616 bilhões.

As informações são do ministro da Agricultura e Pecuária, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, que participou ontem em Curitiba do Encontro Estadual de Cooperativas Paranaenses, durante o qual foi homenageado com o Troféu Ocepar 2002. O encontro aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e reuniu cerca de 800 pessoas.

“Precisamos aproveitar o fato de que muitas nações estão crescendo e quando isto acontece a primeira coisa que as pessoas querem melhorar é a bóia”, diz. O ministro cita como exemplo os países do Leste europeu, mercados potenciais para a exportação agropecuária. Pratini defendeu o endurecimento da política externa em relação a barreiras protecionistas físicas e econômicas aplicadas a produtos brasileiros. “É preciso endurecer as relações com o mercado externo e continuar os programas que estão dando certo aqui dentro”, resumiu.

Sanidade

O presidente da Associação Brasileira de Agrobusiness (Abag), Roberto Rodrigues, pregou a continuidade de alguns programas agrícolas já em andamento no futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.O dirigente citou o Moderfrota, programa que subsidia a compra de implementos agrícolas, como colheitadeiras e tratores. “O programa proporcionou a modernização da frota nacional”, elogiou.

Rodrigues, um dos nomes cogitados para substituir Pratini de Moraes no próximo governo, também defende a gestão profissional das cooperativas, a capacitação dos associados, a criação de redes integradas de cooperativas e a prática de ações de responsabilidade social das mesmas. “Essas são as tendências que devem ser observadas pelo próximo governo”, disse.

Roberto Rodrigues afirma que cerca de 800 milhões de pessoas em todo o mundo praticam a doutrina cooperativista, cujos valores, princípios e prática compõem o balanço social. Apesar desses valores diferenciarem as cooperativas de outras empresas e instituições, o sistema não tem mostrado capacidade de apresentar à sociedade o que têm feito.

“Somos diferentes e temos que fazer o marketing da diferença”, frisou, aconselhando que cada cooperativa faça previsão de recursos para que, no próximo ano, divulguem suas ações sociais, mostrando o que estão fazendo pelo sétimo princípio cooperativista, que é o compromisso com a sociedade.