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Bolsas de NY sobem com G-20 e marcação a mercado

A medida pode evitar que as instituições financeiras sofram grandes baixas contábeis e também abre espaço para um aumento dos empréstimos na economia.

Redação (02/04/2009) – Os principais índices do mercado de ações dos EUA operam em forte alta, impulsionados pelo bom desempenho dos bancos após a divulgação de uma flexibilização nas regras de marcação a mercado. As bolsas também encontraram suporte nas declarações do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, sobre as medidas definidas pelo Grupo dos 20 (G-20) durante a cúpula realizada em Londres para resgatar a economia mundial.

Brown afirmou que os países do G-20 (grandes economias industrializadas e emergentes) concordaram em introduzir um estímulo fiscal de US$ 5 trilhões até o final de 2010 e que serão oferecidos US$ 250 bilhões em recursos para financiar o comércio nos próximos dois anos.

Às 13h20 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 3,56%, para 8.037 pontos – superando pela primeira vez desde 10 de fevereiro o nível dos 8 mil pontos. O Nasdaq ganhava 4,15% e o S&P 500 avançava 3,74%.

Os papéis de bancos avançavam após o Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (FASB, na sigla em inglês) ter aprovado uma flexibilização das regras de marcação a mercado, permitindo aos auditores maior margem de manobra para avaliar ativos sem liquidez.

A medida pode evitar que as instituições financeiras sofram grandes baixas contábeis e também abre espaço para um aumento dos empréstimos na economia. Por outro lado, críticos da flexibilização afirmam que as mudanças na regra de marcação a mercado podem tornar a saúde financeira dos bancos menos transparente para os investidores.

As ações do Citigroup tinham alta de 6,3%, as do Bank of America avançavam 7% e as do JPMorgan subiam 2%.

Também dava impulso ao mercado os dados a respeito das encomendas à indústria norte-americana. De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, as encomendas à indústria no país subiram 1,8% em fevereiro, após queda revisada de 3,5% em janeiro. As informações são da Dow Jones.