As Bolsas de Suínos estaduais fecharam ontem (20/08) com os mesmos valores da semana anterior. Em Santa Catarina, de acordo com a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), a bolsa fechou em R$ 1,90 o quilo do suíno vivo. “O valor de R$ 1,90 do produtor não integrado com tendência de alta, mostra a realidade do mercado interno que consome 80% do total da produção. O consumidor não paga menos em momentos de crise”, afirma o presidente da associação, Wolmir de Souza. Para ele, a grande ou a maior dificuldade do setor, atualmente, é encontrar motivação, esperança e credibilidade. “O segundo maior problema é a falta de capital de giro, recursos para pagar os créditos contraídos e alimentar seu plantel”.
Em São Paulo, o valor seguiu com preços entre R$ 43,00 e R$ 44,00 a arroba, ou seja, R$ 2,30 e R$ 2,35 o quilo do suíno vivo. De acordo com a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o mercado foi tranquilo durante a semana e a maioria dos produtores defenderam a manutenção da cotação. Além da Bolsa semanal, o Estado também faz uma análise de mercado às segundas-feiras via MSN. “Com este mecanismo, chegamos mais afinados para definir nossa posição na Bolsa”, afirma Valdomiro Ferreira Junior, presidente da APCS. “Esperamos a adesão de cada vez mais produtores ao sistema, que é muito simples e eficaz”.
Já a Bolsa mineira não teve acordo ontem. Logo, a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) sugeriu o preço de R$2,60 o quilo do suíno vivo no atacado.