Redação (03/02/2009)- “O seguro rural é uma ferramenta importantíssima para a agricultura brasileira. Hoje somos o quarto maior país que atua com esse sistema no mundo, ao somarmos os seguros públicos e privados. O Fundo de Catástrofe, Projeto de Lei que está em tramitação no Congresso, contribuirá para um crescimento ainda maior” A declaração é do secretário de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edílson Guimarães, que participa de reunião com representantes de seguradoras, nesta segunda-feira (2), em São Paulo.
Dentre as culturas contempladas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2008 estão a cana-de-açúcar, tomate, uva, laranja, ameixa, café, limão, amendoim, trigo, algodão, maçã, tangerina, morango e berinjela. Em relação à importância segurada por produto, dos R$ 7,2 bilhões alcançados em 2008, a soja contribuiu com R$ 3,1 bilhões, o milho com R$ 1,2 bilhão e o arroz, R$ 550,5 milhões. O resultado alcançou cobertura de 4,8 milhões de hectares.
Do total de 60,1 mil contratos firmados em 2008, a modalidade que mais concorreu para o seguro rural foi a agrícola, responsável por 59,7 mil operações, seguida da florestal (200) e pecuária (182). Por regiões, as que mais aderiram ao seguro foram a Sul, com 37,9 mil operações e a Sudeste (12,5 mil). No ranking dos contratos por estados mais assistidos pelo programa estão o Paraná, com 21,8 mil, Rio Grande do Sul (10,5 mil) e São Paulo (8,2 mil).