Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Exportação

Brasil exporta suínos para a China

A China, principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro, vai começar a receber carne suína da catarinense Coopercentral Aurora.

Brasil exporta suínos para a China

A China, principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro, vai começar a receber carne suína da catarinense Coopercentral Aurora.

Segundo o anúncio – feito pelo presidente da “Aurora Alimentos”, Mário Lanznaster, que não revelou o valor da transação -, essa primeira remessa, constituída por 120 toneladas (cinco contêineres) de diversos itens de cortes com e sem osso, será embarcada nos dias 8 e 9 no Porto de Itajaí. A viagem, de cerca de 37 dias, destina parte da carga ao Porto de Shangai e parte ao Porto de Yantian.
A China, que só recebia carne brasileira proveniente das importações via Hong Kong, a partir de 2009 passou a comprar produtos de frango diretamente do Brasil. Em outubro de 2010, uma comitiva chinesa veio conhecer as agroindústrias nacionais e, em abril de 2011, mediante um acordo firmado pela presidente Dilma Rousseff, foi autorizada a exportação direta da carne suína brasileira, dando início ao árduo trabalho de adequar o processo ao protocolo exigido.
Para chegar a esse primeiro embarque, a cooperativa brasileira criou, em 2011, uma estrutura especial para atender às especificações do país importador (como rastreabilidade, desde a origem no campo até o produto final a ser embarcado).
No oeste catarinense, as 35 propriedades selecionadas foram credenciadas pela Cidasc com protocolo de produção aprovado pelo Serviço de Inspeção Federal do Mapa. Esses plantéis estão sendo abastecidos com rações específicas, processadas pela fábrica da CooperAuriVerde, uma das filiadas à Coopercentral Aurora. Os animais prontos são conduzidos à unidade industrial de Chapecó, onde, desde 9 de janeiro, a cada 15 dias, é realizado esse chamado “abate segregado”, de cerca de 4.600 suínos, que geram 200 toneladas de produtos integralmente destinados ao mercado chinês. Dependendo do andamento dos negócios, esse abate será ampliado para mais dias na quinzena, com objetivo de atender à demanda do gigantesco país asiático, cujo consumo de carne segue em crescimento contínuo.