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Exportação

Brasil vai questionar Indonésia na OMC por barreiras ao frango

O Brasil ampliou para quatro os questionamentos contra barreiras às exportações de carnes que fará na OMC.

Brasil vai questionar Indonésia na OMC por barreiras ao frango

Brasil ampliou para quatro os questionamentos contra barreiras às exportações de carnes que fará no Comitê de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) da Organização Mundial do Comércio (OMC), nesta quarta e quinta-feira.

A delegação brasileira vai questionar também a Indonésia por barreiras contra a entrada do frango brasileiro. O setor privado quer inclusive que o governo vá além e acione os mecanismos de disputa da OMC contra os indonésios, mas uma decisão ainda não foi tomada pelo Itamaraty.

Além disso, o país vai alvejar a China, o Japão e a Africa do Sul, com  “preocupações comerciais” por causa da interdição da entrada de carne bovina brasileira nesses mercados. Esses parceiros comerciais usam como argumento  para a proibição o caso não clássico da doença da “vaca louca” detectado no Paraná.

O Comitê de SPS, que se reúne periodicamente, é o local na OMC para examinar até que ponto medidas sanitárias rigorosas, para garantir produtos alimentares seguros ao consumidor, servem de pretexto à proteção dos produtores locais.

No caso da carne bovina,  o problema é  a manutenção da proibição às importações de carne bovina brasileira em virtude da confirmação da presença do agente causador da EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), mais conhecida como a doença da vaca louca, em uma fêmea que morreu em 2010 em uma fazenda em Sertanópolis (PR).

No começo deste ano o Brasil conseguiu manter o status de “país de risco insignificante” de doença de vaca louca, dado pelo comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês).

O comitê também afirmou que a identificação do caso único de doença da vaca louca não colocava em risco a saúde animal ou dos consumidores dos parceiros do Brasil, especialmente porque o animal no Paraná foi abatido e nenhuma parte dele entrou na cadeia alimentar. Ainda assim, o embargo continua.