A Bunge aguarda um acordo entre os principais acionistas da companhia paulista Moema para efetivar a aquisição das usinas do grupo, afirmaram ao Valor fontes familiarizadas com a negociação.
Para a Bunge, só interessa comprar a Moema, se a múlti garantir o controle majoritário das usinas. É que das seis unidades do grupo, em apenas duas a Moema tem o controle majoritário. Em outras duas, a empresa tem participação de 50% e nas duas outras restantes apenas participação minoritária”, afirmaram as mesmas fontes.
A Bunge garantiu a preferência para fechar a compra e está em processo de “due dilligence” (auditoria). O acordo de acionistas deverá ser concluído nas próximas semanas. No acordo, os principais acionistas deverão negociar a participação dos minoritários para que a Bunge tenha o controle das seis usinas, que têm capacidade para moer até 15 milhões de toneladas de cana/safra.
O empresário Maurílio Biagi Filho e a família Junqueira Franco estão entre os principais acionistas da Moema. A Cargill é sócia de uma das usinas da companhia.