Carne suína conquista bares e restaurantes no RS

Com o objetivo de aumentar o consumo brasileiro da carne suína em 2kg per capita, o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), apoiado pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), atua em vários segmentos para atingir essa mudança de consumo, entre eles está o aumento da demanda de carne suína em bares e restaurantes de todo o Brasil.

Por isso, no dia 22 de julho, a Acsurs realizou uma oficina de cortes e manipulação da carne suína na Universidade Sebrae de Negócios (Usen), em Porto Alegre, ministrada pelo consultor em cortes de carnes do Sebrae, Marcelo Conceição. No evento, foram apresentados diversos tipos e métodos de cortes, além de novas formas de consumo, ampliando os conhecimentos de proprietários de bares e restaurante, em relação à saudabilidade, ao sabor, versatilidade e rentabilidade da carne suína. Durante o curso, o consultor destacou o modo de servir ideal da carne suína, que deve ser servida ao ponto e não torrada, como muitos imaginam. “A carne suína pode se preparada de diversas formas e para isso basta usar a imaginação, porque é a única carne que tem: padrão, uniformidade, preço atrativo e sempre será macia”, contou Marcelo.
           

Durante duas horas, mais de 50 proprietários de bares e restaurantes da capital gaucha interagiram com o consultor. “Ficou evidente o interesse despertado nas pessoas em virtude da oficina. O público gostou muito dos cortes apresentados pelo Marcelo, tanto que muitos me perguntaram onde encontrá-los” destacou Valdecir Luis Folador, presidente da Acsurs. A possibilidade de adquirir e servir a carne suína em pequenas porções foi algo que também chamou muito a atenção dos donos de bares e restaurantes. Após o curso e vendo o resultado obtido entre os proprietários, Folador destacou o empenho do PNDS em inserir novos cortes nas gôndolas dos supermercados e também de buscar diferentes nichos de mercados em que a carne suína ainda é pouco utilizada. “Nosso foco é mostrar a grande variedade de opções de consumo da carne suína, incluí-la em cardápios para o consumo no dia-a-dia e também trabalhar junto às indústrias para que elas forneçam estes cortes. Aqui nós presenciamos uma aceitação fantástica, o que confirma que estamos no caminho certo”, concluiu o presidente.

A coordenadora do PNDS, Lívia Machado, acredita na importância da inserção da carne suína em nichos de mercado tão abrangentes. “Precisamos criar esta demanda para que o consumidor encontre mais opções de consumo da carne suína nesses estabelecimentos, por isso posso afirmar que iniciamos com o pé direito as ações práticas do PNDS no Rio Grande do Sul”. Lívia também destacou a importância de atuar junto a uma entidade organizada como o Sebrae/RS e todos os outros parceiros e apoiadores do PNDS, que auxiliaram a realização desta oficina, entre eles, a Abrasel Nacional e estudal, Senai, Sindpoa, entre outros.           
           
Angelo Aguinaga, gerente de Agronegócios do Sebrae/RS, define a primeira ação desenvolvida pelo PNDS no estado, como “ótima”, devido ao elevado número de participantes, público formado essencialmente por donos de bares e restaurante, que haviam participado da roda de negócios do Projeto Pólo Gastronômico do Sebrae/RS. “Os mais empresários saíram com a certeza de que a carne suína é uma excelente alternativa, desde o ponto de vista da praticidade como da conveniência, já que além da demonstração realizada pelo Consultor Marcelo Conceição, os participantes puderam apreciar um coquetel elaborado à base de carne suína”. Aguinaga ainda ressaltou as demonstrações e oficinas que acontecerão todos os todos os dias no estande do Sebrae  durante a Expointer 2010, que acontece de 28 de agosto a 09 de setembro.
 
Na avaliação de Rodrigo Rizzo, Diretor Executivo do PNDS no Rio Grande do Sul, “o evento foi um sucesso tendo em vista o interesse do público presente (em número e qualidade) e presença do consultor em cortes de carnes, do mais alto nível, que foi decisiva para esse resultado”. Para ele, ações como esta devem ser incentivadas, pois é uma maneira didática de transmitir os atributos da carne suína.