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Carne suína e de Frango são destaques, nas exportações de Novembro

<p>Dados preliminares mostram um crescimento de + 9,1% nas exportações de carne bovina, suína e frango.</p>

Redação (01/12/06) – De acordo com o SECEX/MDIC as exportações totais, somando todos os itens da balança comercial, na 4 semana somaram US$ 2,775 bilhões, resultando em superávit de US$ 722 milhões. Até a 4 semana de novembro, as exportações acumulam US$ 9,704 bilhões, com superávit de US$ 2,706 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 123,077 bilhões, com saldo positivo de US$ 40,597 bilhões.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio o crescimento das exportações no mês de novembro de 2006, se comparado com novembro de 2005 registrou crescimento de +9,1%, nos itens considerados básicos, de US$ 158,1 milhões para US$ 172,4 milhões nas exportações por conta de milho em grão, carne bovina, suína e de frango, café em grão e minério de ferro.

Na categoria básicos onde estão categorizados petróleo em bruto, carne bovina, suína e de frango, soja em grão, farelo de soja e fumo em folhas a queda na quarta semana, em relação a terceira semana foi de -13,7%, de US$ 180,1 milhões para US$ 155,5 milhões, embora os dados detalhados diferenciando cada item ainda não foram concluídos.

Dados divulgados nesta segunda feira dia 27 de novembro as importação da 4 semana de novembro de 2006 foi alterada de US$ 2,245 bilhões para US$ 2,053 bilhões, em vista de ter sido detectada incorreção no preenchimento de uma Declaração de Importação pelo importador. Com isso, a importação até a 4 semana totaliza US$ 6,998 bilhões e no acumulado do ano, US$ 82,480 bilhões.

Nas exportações, comparadas as médias até a 4 semana de novembro/2006 (US$ 606,5 milhões) com a de novembro/2005 (US$ 539,5 milhões), houve crescimento de 12,4%, motivado pelo aumento das três categorias de produtos: semimanufaturados (+21,5%, de US$ 73,9 milhões para US$ 89,8 milhões, com acréscimos, principalmente, nas exportações de catodos de cobre, couros e peles, açúcar em bruto, madeira serrada, alumínio em bruto e celulose), manufaturados (+12,5%, de US$ 294,9 milhões para US$ 331,9 milhões, por conta de açúcar refinado, álcool etílico, tubos de ferro-fundido, polímeros plásticos, motores e geradores, suco de laranja, laminados planos, autopeças e aviões) e básicos (+9,1%, de US$ 158,1 milhões para US$ 172,4 milhões, por conta de milho em grão, carne bovina, suína e de frango, café em grão e minério de ferro). Relativamente a outubro/2006, as exportações apresentaram crescimento de 0,6% (de US$ 602,9 milhões para US$ 606,5 milhões), devido ao aumento nas vendas de manufaturados (+1,6%, de US$ 326,7 milhões para US$ 331,9 milhões) e semimanufaturados (+1,2%, de US$ 88,8 milhões para US$ 89,8 milhões), enquanto os básicos retraíram-se em 2,5%, de US$ 176,9 milhões para US$ 172,4 milhões.

A média das exportações da 4 semana chegou a US$ 555,0 milhões, 11,9% inferior à média de US$ 629,9 milhões até a 3 semana. Na semana, decresceram as vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-18,5%, de US$ 95,3 milhões para US$ 77,7 milhões, por conta de açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, alumínio em bruto, celulose, madeira serrada e óleo de soja em bruto), básicos (-13,7%, de US$ 180,1 milhões para US$ 155,5 milhões, principalmente, petróleo em bruto, carne bovina, suína e de frango, soja em grão, farelo de soja e fumo em folhas) e manufaturados (-8,5%, de US$ 340,9 milhões para US$ 312,0 milhões, por conta de automóveis de passageiros, autopeças, motores para veículos, laminados planos, álcool etílico, calçados e motores e geradores). Por outro lado, as importações registraram redução de 8,7% (de US$ 449,5 milhões para US$ 410,6 milhões), sobre igual período comparativo (média da 4semana/média até a 3semana).

Nas importações, a média diária até a 4 semana de novembro/2006, de US$ 437,4 milhões, ficou 30,2% acima da média de novembro/2005 (US$ 335,8 milhões) e 5,0% acima de outubro/2006 (US$ 416,4 milhões). No comparativo com novembro/2005, aumentaram os gastos, principalmente, de cobre e suas obras (+100,8%), cereais e produtos de moagem (+78,7%), adubos e fertilizantes (+51,5%), farmacêuticos (+51,1%), combustíveis e lubrificantes (+44,5%) e veículos automóveis e partes (+39,3%). Em relação a outubro/2006, houve aumento nas aquisições dos seguintes produtos: farmacêuticos (+26,6%), combustíveis e lubrificantes (+10,9%) e veículos automóveis e partes (+8,0%).