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Ceará investe em suinocultura

Asce e Nesui promovem campanha de desenvolvimento do setor que deve estimular o consumo de carne suína. Intitulado Prodesui, ações iniciais do projeto são mercadológicas.

O brasileiro come, aproximadamente, 13 quilos de carne suína por ano. No Ceará, a média cai para 4 quilos por pessoa. Para fomentar este consumo, a Associação dos Suinocultores do Ceará (Asce), em conjunto com o Núcleo de Ensino e Estudos em Suinocultura (Nesui), da Universidade Federal do Ceará, deu início ao Programa de Desenvolvimento da Suinocultura Cearense (Prodesui). A ação une universitários do curso de zootecnia e agronomia com produtores dentro do mercado suinícola do Estado.

Segundo o médico veterinário Marcos Antônio Martins Tavares, representante da Asce, este programa pretende ser uma ferramenta para estimular o consumo de carne suína. “As ações iniciais são mercadológicas”, explica. “Estamos visitando pontos de venda e queremos criar novos canais de distribuição no Ceará e em toda a região Nordeste”.

Tavares explica que o maior entrave para estimular a comercialização do produto é cultural, sendo necessário esclarecer o consumidor as propriedades nutritivas e benéficas da carne. “Temos um longo caminho a ser vencido pelo setor produtivo no Ceará”. O veterinário acredita que o aumento de renda das classes C e D também deve contribuir para o sucesso do programa, com crescimento da suinocultura cearense.

Potencial nordestino- Para Tavares, o Nordeste tem um grande potencial para o crescimento da suinocultura, uma vez que o consumo atual de carne suína representa apenas 1/3 da média nacional.  “Com o setor vencendo barreiras e trabalhando duro durante pelo menos 10 anos, poderemos alcançar a média nacional de consumo”.