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Economia

Cepea divulga Boletim do Suíno

Análise da entidade referente ao mês de novembro mostra que o movimento mais forte de alta dos preços da carne suína típico no final de ano custou a acontecer.

O final do ano ia se aproximando, mas o movimento mais forte de alta dos preços da carne suína custou a acontecer. Foi apenas na segunda quinzena de novembro que o preço da carcaça comum apresentou aumentos mais expressivos, com suporte na demanda para a formação dos estoques para o final de ano. Vale observar que, enquanto a carne suína se valorizava, a bovina teve forte queda e a de frango seguiu praticamente estável. No mês, as exportações de carne suína diminuíram, o que poderia ter dificultado a recuperação das cotações internas.

Quanto aos preços do suíno vivo, acompanharam as valorizações da carne. Desconsiderando-se os anos atípicos de 2005, quando ocorreram os focos de febre aftosa no Brasil, e de 2008, período de crise financeira mundial, o movimento de alta mais significativa dos preços da carcaça comum suína era verificado entre os meses de agosto e setembro.

Em setembro deste ano, a carcaça comum até valorizou, 14% no atacado da Grande São Paulo, mas perdeu força em outubro, acumulando recuo de 2%. Já em novembro, como visto, os preços da carne deslancharam. A carcaça comum encerrou o período na média de R$ 4,33/kg no atacado de SP, alta de 9,2% no correr do mês. Apesar disso, a média mensal ainda ficou abaixo da verificada há um ano, mesmo sem considerar o efeito da inflação neste período. Em novembro deste ano, o preço médio da carcaça suína foi de R$ 4,15/kg no atacado da Grande SP, ainda 19% inferior à média de novembro de 2010, de R$ 5,12 –valores nominais.

No mercado de suíno vivo, as médias também estão abaixo das verificadas em novembro do ano passado. A média do Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ de São Paulo em novembro deste ano chega a ser 20% inferior à média do mesmo período de 2010. Em Minas Gerais, o preço médio foi 18% inferior ao ano passado. No Sul do País, tanto no Paraná quanto em Santa Catarina, as médias dos Indicadores estiveram 19% menores que 2010 e, no Rio Grande do Sul, o recuo foi de 16%.

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