A perspectiva de suinocultores a respeito de alguma recuperação dos preços em março, após quedas acentuadas no primeiro bimestre, se confirmou. A diminuição da oferta de suínos favoreceu reação dos preços tanto do vivo quanto da carne. No atacado, no entanto, compradores estiveram retraídos, analisando com cautela o ritmo de vendas domésticas.
Entre 28 de fevereiro e 31 de março, as maiores valorizações foram registradas em Avaré/Fartura (SP), onde o preço do animal vivo subiu expressivos 26%, passando para R$ 2,66/kg em 31/março. No mercado mineiro, no mesmo período, a alta mais significativa foi de 20,5% no Sul de Minas, com o suíno vivo indo para a média de R$ 2,83/kg.
No Sul do País, um dos destaques foi a região Sudoeste Paranaense (PR), onde o vivo valorizou 23,5% no acumulado de março, passando para R$2,45/kg. Com números bem semelhantes, Braço do Norte (SC) teve valorização de 23,2%, indo para R$2,46/kg. No Rio Grande do Sul, houve alta de 12,7% em Santa Rosa, com o animal comercializado a R$2,36/kg no fechamento de março.
A recuperação dos preços do suíno também aumentou o poder de compra do suinocultor em março, após redução significativa nos meses de janeiro e fevereiro. Somado à desvalorização dos insumos, esse aumento fez com que produtores respirassem um pouco mais aliviados,principalmente na segunda quinzena de março.
Clique aqui e veja o relatório completo.