O preço da cesta básica de alimentos subiu, em fevereiro, em 16 capitais brasileiras. O dados, divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostram que em apenas uma das 17 capitais pesquisadas, Goiânia, o valor da cesta diminuiu.
Os aumentos maiores ocorreram em Recife (6,84%), Salvador (6,71%), Belo Horizonte (5,26%) e João Pessoa (4,25%). Pequenas variações foram registradas em Belém (0,15%), Aracaju (0,26%), Fortaleza (0,59%) e Porto Alegre (0,81%). No Rio de Janeiro, a cesta ficou 3,76% mais cara, em Natal, 3,63%, em Vitória, 3,47%, em Manaus, 3,40%, em São Paulo, 2,05%, em Florianópolis, 2,04%, em Curitiba, 1,71%, e em Brasília, 1,13%. Em Goiânia, a baixa foi de 4,55%.
A cesta básica mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 238,46), seguida pelas de São Paulo (R$ 229,64), Vitória (R$ 224,74), Manaus (R$ 223,90) e Rio de Janeiro (R$ 221,80). Os menores custos foram em Aracaju (R$ 169,57), Fortaleza (R$ 176,89) e João Pessoa (R$ 179,28).
O Dieese destaca que, com base no valor da cesta observado em Porto Alegre, o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência, segundo prevê a Constituição, deveria corresponder a R$ 2.003,30, o que corresponde a 3,92 vezes o valor atualmente vigente (R$ 510,00).
Entre os produtos que tiveram alta em fevereiro, destaca-se o arroz, que subiu em 15 localidades.