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Safra 2009/2010

Clima beneficia nova safra

Para Stephanes, agricultura está sendo beneficiada pelas condições climáticas. Levantamento da Conab indica que a próxima safra será a segunda maior da história.

“A Agricultura está sendo beneficiada pelas condições climáticas”, declarou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, durante o anúncio, nesta terça-feira (9), do quinto levantamento da safra 2009/2010, em Brasília. A colheita está estimada em 143 milhões de toneladas, alcançando a segunda maior safra da história, com 47,65 milhões de hectares de área plantada.

O levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostrou que o bom desempenho da safra de grãos deve-se à estabilidade de chuvas nos principais centros produtores. A pesquisa mensurou a área cultivada na safra de verão e avaliou o desempenho das culturas da safra de inverno em fase de colheita.

A soja foi a mais beneficiada pelas condições climáticas e deve alcançar novo recorde de produção. A estimativa é que sejam colhidas 66,73 milhões toneladas, 16,7% ou 9,57 milhões toneladas a mais que na temporada 2008/2009, com 57,17 milhões toneladas. O maior crescimento foi observado no Paraná, seguido de Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Goiás.

Outras culturas, como feijão primeira safra e algodão, também elevaram a produção. O feijão registrou crescimento de 10,6% ou colheita de 142,1 mil toneladas, graças à recuperação da produtividade. Com praticamente toda a colheita concluída, a estimativa é que o crescimento seja superior a 29%, em relação ao ciclo passado. Já o algodão teve aumento de  2,1%, o equivalente a 40 mil toneladas.

Região Sul – Em razão do excesso de chuva no Rio Grande do Sul, as estimativas apresentam queda de 8,7% na produção de arroz, cerca um milhão de toneladas ou perdas em torno de R$ 1 bilhão.  O ministro afirmou que as medidas para ajudar os produtores gaúchos já foram adotadas e o governo federal estuda linha de financiamento para recuperar a capacidade de produção. “Será para os produtores prejudicados pelas enchentes com a perda da produção, de máquinas e de equipamentos”, explica.