Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a pressão vem da proximidade da colheita da segunda safra 2020/21. Agora, compradores estão adiando as negociações de grandes lotes, na perspectiva de melhores oportunidades com o avanço da colheita. Vendedores, por sua vez, estão receosos em ofertar volumes elevados, visto que os estoques estão baixos e muitos ainda estão incertos quanto à produtividade das lavouras.
Dados divulgados na semana passada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmam queda de 6,8% na produção de milho segunda safra 2020/21 frente à temporada passada, agora estimada em 69,9 milhões de toneladas.