O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse, ontem, que o governo sempre avalia um reajuste de preços dos combustíveis pela preocupação com “o prejuízo da Petrobras”. “A avaliação tem ocorrido permanentemente entre os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia”, afirmou ele. Lobão enfatizou que a elevação dos combustíveis ainda está no campo da possibilidade, mas pode sair neste ano. A noite, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a possibilidade.
Mesmo após dos aumentos de junho e julho, os combustíveis vendidos pela Petrobras ainda estão defasados em relação ao mercado internacional. Uma média das estimativas obtida pelo Valor aponta que o preço do diesel está 16,5% abaixo do preço internacional, enquanto a gasolina está 20,7% mais em conta no Brasil.