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Política

Comitê de Políticas para as mulheres é lançado pelo Mapa

Incentivar a igualdade de gêneros é uma das prioridades do Comitê, inclusive na agricultura.

Em todo o mundo, a desigualdade entre homens e mulheres ainda está bastante presente. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% das pessoas que vivem em situação de pobreza são mulheres. No mundo, 50% de toda a população ativa são de mulheres que trabalham fora do lar. Elas inclusive trabalham semanalmente 36 horas no serviço doméstico, enquanto os homens, apenas 10 horas. Mais de 70% delas, nos países menos desenvolvidos, trabalham na agricultura.

Baseado nos dados e preocupado com a questão da igualdade de direitos e deveres entre gêneros, o Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2004, deu início ao Coopergênero, que trabalha no estímulo e fomento à capacitação das mulheres de acordo com os modelos de desenvolvimento regional sustentável.

Após 10 anos de atuação, uma das maiores metas do Coopergênero foi cumprida com a instalação do Comitê de Políticas para as Mulheres e de Gênero nesta terça-feira (25). O comitê faz parte da Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura que acompanhará e avaliará periodicamente o cumprimento dos objetivos e metas, prioridades e ações definidas no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM), da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, da Presidência da República, além de promover a articulação entre as secretarias do Mapa responsáveis pela implementação do PNPM.

Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha, ações como esta são de extrema importância para a sociedade brasileira, já que ainda existe muita desigualdade entre homens e mulheres, e isso deve ser trabalhado e erradicado. “Temos dado oportunidade na agricultura para que as mulheres possam se capacitar, contribuindo para a independência e desenvolvimento delas, assim como da economia regional e do país e com isso somando esforços para que objetivos como o fim da desigualdade de gêneros seja atingida em todas as áreas da sociedade”, afirmou.