A carne de frango manteve em 2013 sua posição de destaque na alimentação do brasileiro. Segundo estatísticas divulgadas hoje pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF), no ano passado foram produzidas 12,3 milhões de toneladas. Como dois terços da produção (cerca de 8,4 milhões) foram destinados ao mercado interno, o consumo desta carne foi de quase 42 quilos por habitante em 2013 – a proteína animal mais consumida no país.
“Este desempenho confirma que a carne de frango tornou-se presença obrigatória nos hábitos alimentares dos brasileiros. Trata-se de uma carne leve, com baixíssimo teor de gordura, rica em vitaminas e muito nutritiva. Apenas para citar um exemplo, cada 100 gramas de peito de frango satisfazem 31% das necessidades diárias de proteínas. Com esses atributos, entende-se por que o frango é tão presente na alimentação de esportistas, inclusive campeões olímpicos”, destacou o presidente da UBABEF, Francisco Turra.
Para o exterior foram embarcadas quase 4 milhões de toneladas, consolidando ainda mais o Brasil como o maior exportador mundial de carne de frango, fornecendo o produto para mais de 150 mercados. A principal região de destino foi o Oriente Médio, que encomendou quase 1,5 milhão de toneladas em 2013. E os maiores mercados compradores foram Arábia Saudita, União Europeia, Japão, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos e China.
Esta comprovada preferência dos brasileiros e do mercado internacional, explica Turra, representa um verdadeiro atestado da qualidade e sanidade da carne de frango produzida pelo Brasil.
“Infelizmente, para uma parte dos consumidores brasileiros, permanece a crença de que o frango no Brasil recebe adição de hormônios. Na verdade o fantástico progresso da avicultura brasileira se deve a uma combinação de fatores que incluem melhoramento genético, excelentes condições sanitárias e alimentação balanceada a base de milho e soja. A utilização de hormônios é proibida e fiscalizada pelo Ministério da Agricultura. E entre os maiores compradores internacionais estão mercados dos mais exigentes do mundo na importação de alimentos, como União Europeia e Japão, e que promovem inspeções frequentes em granjas e frigoríficos, além de realizarem testes ainda na chegada do produto ao porto de destino. A crença nos hormônios nada mais é do que um mito”, explicou o presidente da UBABEF.